quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Dica de jazz aqui, no Mausoleo Rivera

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói, a Secretaria Municipal de Cultura e a Fundação de Arte de Niterói apresentam o Projeto Cine Jazz, que acontece nos dias 04, 05, 11 e 12 de dezembro, a partir das 16h, no auditório do MAC.

A mostra de filmes históricos tem grandes nomes do jazz norte-americano das décadas de 50 e 60. Os filmes fazem parte do acervo particular do curador da mostra, o produtor e pesquisador carioca Paulo Renato Rocha, que trabalhou com artistas como Dexter Gordon, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Joe Pass e Baden Powell. Após as sessões, serão realizadas mesas de debate que terão um músico convidado a cada dia.

Paulo Renato Rocha é jornalista e produtor musical, trabalhou na Sony Music, na Globo FM e nas casas de show Jazzmania e Mistura Fina. Foi diretor artístico da Niterói Discos e hoje é diretor de palco do Teatro Municipal João Caetano.


Programação:

• Sábado 4/12/2010, às 16h
Filmes: Cannonball Adderley Quinteto (1961) & Gerry Mulligan Quarteto (1962)
Músico convidado: saxofonista Zé Canuto







• Domingo 5/12/2010, às 16h
Filme: Miles Davis Quinteto (1964)
Músico convidado: pianista Kiko Continentino

• Sábado 11/12/2010, às 16h
Filmes: Bill Evans Trio (1965) & Count Basie (1968)
Músico convidado: pianista Marcos Nimrichter

• Domingo 12/12/2010, às 16h
Filmes John Coltrane c Wynton Kelly Trio (1960) & John Coltrane Quarteto (1963)
Músico convidado: saxofonista Léo Gandelman

Outras informações:
Paulo Renato Rocha (21) 75376111
rocha.paulorenato@yahoo.com.br

Serviço:

Projeto Cine Jazz – MAC
Data: 04, 05, 11 e 12 de dezembro
Horário: 16 horas
Museu de Arte Contemporânea de Niterói - auditório
Mirante da Boa Viagem, s/nº - Icaraí.
2620-2400 • Fax: (21) 2620-2481
www.macniteroi.com.br

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Observação do Céu no MAC-Niterói



O Museu de Arte Contemporânea de Niterói e a Casa da Descoberta da UFF realizarão mais uma Observação do Céu, no dia 18 de novembro, às 18h no pátio do Museu. O evento será gratuito, com telescópios a disposição do público para observação da lua, planetas e estrelas. Haverá ainda oficina de construção de luneta com Omar Martins, do Museu de Astronomia e Ciências Afins- MAST, no auditório do museu.

Serviço:

Observação do Céu – MAC
Data: 18 de novembro
Horário: a partir das 18 horas
Gratuito
Local: Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº - Icaraí.
2620-2400 • Fax: 2620-2481
www.macniteroi.com.br

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

“Cartas à Julie-Marie” faz ótimo trabalho independente

Banda tinha doze músicos em 2007 e virou trio, lançando SMD de estréia este ano


Nem sempre produtores e jornalistas recebem boas bandas novas. A tecnologia já permite, há mais de uma década, que artistas de qualidade inferior produzam seus sons e tentem a sorte por aí. Melhor para o consumidor, que pode selecionar ainda mais o que leva para casa e mostra pros amigos.




Não tenha vergonha de mostrar em uma rodinha de amigos moderninhos o SMD independente da banda “Cartas à Julie-Marie”, um projeto que tinha mais de doze músicos quando surgiu, em 2007, e hoje traz apenas Alex Frechette (voz e piano), Andréa Amado (bateria) e Peter Strauss (guitarra). As onze faixas trazem nomes em francês, como a introdução instrumental “Le Prélude” ou a chicletônica “La Découverte”. Já “Le Risque” lembra demais os primeiros (e únicos) CDs da banda Acabou La Tequila, dos anos 90.



Eles misturam rock, jazz e valsa, sob a produção deles mesmo e de Renato Godoy. Quase todas as obras são de Alex, exceto “La Lettre”, que é dele e de Guidi Vieira. O disco levou dois anos para ficar pronto, passou pelos estúdios Fibra, Rumori, BPM, Forum, Icaraí, Pep e pelas casas de Alex, Andréa, Strauss, Daniel Martins e Maurice Velte. Foi gravado por Renato Godoy, Felipe Zenicola, Strauss, Paulo Gehm, Miguel Coniff, Gabriel Martins, Pep e Maurice Velte. Como se não bastasse, teve a faixa “Le Jeu” masterizada por Christian Wright no Abbey Road, em Londres.

Diversos convidados, como Pedro Selector (B Negão & Os Seletores de Frequência) foram convidados para dar corpo ao disco. Ele toca trompete na faixa “Le Monde”, enquanto Luciano Corrêa faz o violoncelo nas faixas três, cinco e onze. Nos agradecimentos, Claudia reitberg (Revista Rock Press), Raul Albornoz (produtor gaúcho que lançou Jupiter Maçã) e Edu K (Defalla) dão legitimidade ao trio. Para conferir vc também, vá ao site oficial www.cartasajuliemarie.com.br (Leonardo Rivera)

domingo, 31 de outubro de 2010

‘Antimoderno’ é um dos melhores lançamentos nacionais de 2010

Márcio Tucunduva renova sua ótica sobre criação musical em segundo álbum








Depois do CD de estréia, Etanoise, de 2003, o cantor, compositor e guitarrista Marcio Tucunduva surge em 2010 com o álbum Antimoderno e, nele, combina MPB, blues, ritmos brasileiros com guitarras, baixo e bateria de rock’n’roll. Já na faixa-titulo, primeira do CD (com distribuição da Tratore – LINK), ele mostra a que veio e qual estilo de sua produção, assinada por Marcos Ottaviano, grande nome brasileiro da guitarra blues.



Realmente, ele começa muito bem. A letra diz “Eu sigo andando/Dando pouca bobeira/Sem levantar poeira, sem levantar bandeira/Sem esperar a banda passar”. São apenas dez músicas, mas pelo menos não sobra nada, é um disco enxuto e fiel, como uma faca de corte profundo. Vale destacar “Entre a cana e o tédio”, “No meio do caminho” e “Caixa-Forte” – e isso não invalida as outras canções deste álbum que preza pela unidade sonora. Também participaram desta concepção o baixista Andrei Ivanovic, o baterista Mario Fabre, o produtor Alexandre Fontanetti e o engenheiro de som americano Roy Cicala, que já trabalhou com John Lennon. Finalizando, foi masterizado por Tom Waltyz, em Boston, EUA.

Um dos “professores” de Tucunduva foi Raul Seixas, quando era vizinho do baiano em São Paulo, aos 13 anos. Com Raulzito ele teve aulas de violão, gravou fitas caseiras e o seguiu no estúdio durante a gravação de seu penúltimo disco. Márcio seguiu tocando e cantando em diversas bandas, até vir morar no Rio e produzir ‘Enjoado Jungle’ com Muu Carvalho (A Cor do Som), canção que virou tema de um dos personagens da novela Vila Madalena, da Rede Globo. Agora, em 2010, Marcio Tucunduva firma o pé como uma das grandes novidades do rock ‘crossover’ feito em Terra Brasilis. Parabéns pelo som! (Leonardo Rivera)

domingo, 24 de outubro de 2010

Antonia Adnet apresenta seu CD de estreia, Discreta

Violonista da banda da cantora Roberta Sá há mais de 4 anos e formada em música pela UNI-Rio, Antonia assina 7 das 12 faixas e quase todos os arranjos do disco, além de ter produzido o disco em parceria com seu pai, Mario Adnet. No CD, ela conta com as participações especiais da própria Roberta Sá (no samba Discreta - parceria de Antonia e João Cavalcanti), do primo Marcelo Adnet (na parceria de Mario Adnet e Bernardo Vilhena - Pessoas Incríveis) e de João Cavalcanti (em Quero Um Xamego - de Dominguinhos e Anastacia). E, além das composições de lavra própria, Antonia apresenta um choro inédito de um de seus maiores mestres, Moacir Santos, e uma parceria de Mario Adnet com a cantora e compositora nissei Lisa Ono, entre outras.
No palco, Antonia Adnet é acompanhada pelos músicos Ricardo Rito (teclado/acordeom), Pedro Mangia (contrabaixo) e Antonio Neves (bateria).

Depoimentos

"Antonia é flor da delicadeza, mas sem perder a firmeza. Seu violão soa seguro e limpo e faz àqueles que olham crerem que é ofício facílimo. A menina passa uma segurança que normalmente só é conferida aos que têm mais de década de rodagem. Isso tudo a diferencia e a credencia como grande instrumentista já. Antonia é o futuro do presente. Palavra de fã." • Pedro Luís


A violonista, compositora, arranjadora e cantora Antonia Adnet apresenta seu CD de estreia, Discreta, dia 27 de setembro, no Teatro Solar de Botafogo. O show contará com as participações especiais de Pedro Miranda e do violonista Daniel Basílio


"Do alto de meus quase 40 anos de estrada, posso falar de cadeira sobre como é difícil, ainda hoje, para uma pessoa que tenha tido a dor e a delícia de nascer do sexo feminino, assumir uma liderança. Principalmente quando esta liderança se refere à música, grupos musicais, domínio de instrumento, arranjo, regência, composição... Nossa MPB é ainda predominantemente masculina, e na área instrumental isso se mostra ainda mais frequente. O que é comum no universo do jazz, por exemplo - com grandes band-leaders do tope de Maria Schneider, Toshiko Akyoshi, Carla Bley e muitas outras - torna-se raridade por aqui. Por isso saúdo a chegada de Antonia Adnet a esta difícil, porém riquíssima seara, pronta para ser desbravada.
Aos 24 anos, instrumentista de pegada firme e segura, compositora, arranjadora que não teme desafios (como o de reduzir para pequena formação a obra monumental de um de seus mestres, Moacir Santos), ela segue na trilha de Chiquinha Gonzaga e outras raríssimas mulheres do Brasil que ousaram empunhar a batuta num mundo de homens.
Que seja bem-vinda e nos encha de alegrias com sua música!" • Joyce

Serviço:

Antonia Adnet - Discreta
27 de outubro, quarta-feira, 22h
Teatro Solar de Botafogo
Rua General Polidoro, nº 180, Botafogo
R$ 40
R$ 30 (100 primeiros)
R$ 20 (meia entrada e lista amiga > contato@antoniaadnet.com )

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

“Noel - Feitiço do Samba” no Centro Cultural Light

Dia 21 de outubro - quinta-feira – GALOCANTÔ faz homenagem ao poeta da Vila




O Grupo Galocantô, é quem sobe ao palco do Centro Cultural Light, no dia 21/10, quinta-feira para prestar sua homenagem a Noel Rosa. Formado por Rodrigo Carvalho, Leo Costinha, Edson Cortes, Lula Matos, Jorge André (todos estes percussão e voz), Pablo Amaral (cavaco e voz) e Marcelo Correia (violão de 7 e voz), essa boa safra de músicos se uniu no final da década de 90, momento em que a Lapa passava por uma estruturação. O grupo nasceu sob a influência de nomes do quilate de Candeia, D. Ivone Lara e Fundo de Quintal, entre outros.

Uma homenagem ao centenário do compositor da Vila
De setembro a dezembro, todas as quintas-feiras


Galocantô é considerado um dos principais grupos de samba da atualidade, foi indicado ao premio da Música Brasileira 2010 - categoria "Melhor Grupo de Samba". O grupo está lançando seu segundo CD "Lirismo do Rio" e vai apresentar ao público um pouco deste repertório, que tem canções inéditas, muitas de autoria dos componentes do Galo. Outras de grandes mestres consagrados. E algumas regravações do fundo do baú. Em comum, a poesia revelada em cada esquina carioca, nas praias, nos bares e nas rodas. Tudo vira samba em "Lirismo do Rio".
Em homegagem a Noel, Galocantô apresentará "Provei", "Palpite Infeliz", "Último Desejo", entre outras.

Para celebrar o centenário de Noel Rosa e interpretar os maiores sucessos do Poeta da Vila, duas gerações do samba brasileiro subirão ao palco do Teatro do Centro Cultural Light, de setembro a dezembro de 2010, no centro do Rio de Janeiro, com uma série de espetáculos musicais no projeto Noel – O Feitiço do Samba.

Entre os convidados do projeto estão Elton Medeiros, Nelson Sargento, Velha Guarda da Vila Isabel, ligados às tradicionais Escolas de Samba, que iniciaram a sua trajetória nas rodas de samba dos morros cariocas freqüentados por Noel. Do outro lado, os sambistas da nova geração que reverenciam a obra do artista e perpetuam a obra em CDs e participações especiais em filmes e musicais, entre eles Pedro Miranda, Marcos Sacramento, Henrique Cazes e Cristina Buarque, Zé Renato, os grupos Anjos da Lua e Batuque de Cozinha.

Serão 14 apresentações, sempre às quintas-feiras, às 12h30, com entrada gratuita, porém as senhas devem ser retiradas a partir das 11h30.

Noel Rosa enfeitiçou o samba. A magia das suas poesias e composições inovou o gênero e tudo o que aconteceria em nossa música nas décadas seguintes teria, de alguma forma, a sua marca. As letras falavam do cotidiano da época, narrando os conflitos sociais, o imaginário político e sentimental, num estilo único, inovador. Sua obra influenciou artistas como Chico Buarque, Paulinho da Viola e Caetano Veloso e continua influenciando artistas brasileiros da nova geração.

"O projeto é patrocinado pela Light e pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura
do Rio de Janeiro”

SERVIÇO: NOEL – O Feitiço do Samba
21/10 – Galocantô
Local: Centro Cultural Light - Av. Marechal Floriano, 168 -Térreo - Centro Rio de Janeiro.Metrô P. Vargas
Tel:2211-4515

QUINTAS – FEIRAS ÀS 12H30
ENTRADA FRANCA

RETIRADA DE SENHAS A PARTIR DAS 11H30
Classificação- livre
Capacidade – 194 lugares
Banheiro e rampa para deficientes

Programação Completa:


21- Galocantô
28 -Henrique Cazes e Cristina Buarque

NOVEMBRO

04- Marcos Sacramento
11 - Arranco de Varsóvia
18 - Elisa Addor
25 – Ana Costa

DEZEMBRO

02 - Anjos da Lua
09 - Batuque de Cozinha
16 - Velha Guarda da Vila Isabel

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

“Pintura Livre” na Sala José Cândido de Carvalho




A exposição “Pintura Livre”, de Fábio Gomes, poderá ser conferida a partir do dia 26 de outubro, às 19h, na Sala José Cândido de Carvalho.
Fábio Gomes, nascido em Vitória, ES, agosto de 1969. Formado em Comunicação Social- Jornalismo, pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Pesquisa e produz sua pintura livremente, sem vínculo com nenhuma escola e curso. Baseia seus trabalhos nas figuras dos coloristas e dos muralistas. Desde 2005 vem expondo suas peças em coletivas e participou da IV Mostra de Arte do Pólo Universitário Rio da Ostras/UFF. Atualmente participa também como coordenador de uma oficina de artes para crianças de nove a 14 anos.
Seus trabalhos passeiam pelas técnicas do óleo, guache, mista, acrílico, carvão natural, utilizando suportes diversos como a lona, a tela, a madeira, o papel, o eucatex, a persiana, o isopor.
Neste período de atividade tem obras expostas em coleções particulares no Brasil, Bélgica, Áustria e Alemanha.

Relação dos quadros

1. Araribóia não volta pra cá
Óleo sobre lona, 2,60 x 1,60m

2. AH!
Óleo sobre lona, 1,60 x 1,60m

3. Circo Bandeira
Óleo sobre lona, 1,60 x 2,60m

4. Papéis diversos em técnica mista, no formato 0,50 x 0,70m e 1,00 x 0,70m



Serviço:

Fábio Gomes – Sala José Cândido de Carvalho
Abertura: 26 de outubro, às 19h
Visitação: até 22 de novembro
Horário: Segunda a sexta-feira, 9 às 17h
Gratuito
Local: Sala José Cândido de Carvalho
Endereço: Rua Presidente Pedreira, 98 – Ingá
2621-5050

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

KICK ME invade a BOX 35 neste sábado

A festa KICK-ME chega com a proposta de trazer para Niterói um evento de qualidade e diversificação. Em sua primeira edição, foram selecionadas bandas e Djs que tem se destacado no cenário cultural carioca.
No palco LIVE, teremos a apresentação das bandas Gilber T, que acaba de lançar seu disco “Eu Não Vou Morrer Hoje” na final das seletivas do Laboratório Pop (Festival MADA) e MotherFunk, com canções do recente álbum lançado ao vivo, além de covers. Nas pick-ups os Dj’s Preto Serra, da renomada Festa Blax, e a Tataogan, que freqüentemente se apresenta no Circo Voador ao lado de grandes nomes da música brasileira.



Festa estréia como melhor opção alternativa de uma cidade que já fez história na noite





Um ambiente de muito Funky, Soul, Rare Grooves, Dubstep e Brazucas empolgantes. KICK-ME surge com a proposta de valorizar a pista de dança, tendo o Groove como principal combustível para sua noite!
SÁBADO
28 DE AGOSTO, ÀS 23:30

LOCAL: BOX 35 (Rua Cel. Tamandarino, 35.São Domingos, Niterói - Próx.Cantareira)
R$ 12 até 0:30 (listaamiga.com/festakickme)
R$ 17 até 0:30
R$ 20


WWW.KICKME.COM.BR

LINE UP

PISTA 01 – LIVE

PRETO SERRA (Festa Blax)
GILBER T + DE LEVE
MOTHERFUNK
DJ TATAOGAN (RESIDENTE)

PISTA 2 – GROOVE

TIAGO RUBINI
CHICO ABREU
PEDRO PIU (Rio Cabana)
PINAUD (RESIDENTE)

++ Vj BMarques
++ Vj produtora Plus Ultra

Gilber T = www.myspace.com/gilbert2604
Preto Serra = http://festablax.multiply.com
Motherfunk = www.myspace.com/motherfunkbr
Tataogan = www.myspace.com/tataogan
Tiago Rubini = http://tiago.bandcamp.com/
Chico Abreu = soundcloud.com/chico-abreu
Pinaud = www.soundcloud.com/joaopinaud
Pedro Piu = soundcloud.com/pedrop

domingo, 1 de agosto de 2010

Niterói luta por mais espaços culturais

Infelizmente, estamos vivendo um problema que nunca existiu antes em Niterói: falta de políticas públicas e espaços para a cultura, utilizados de forma inteligente. Está um "marasmo cultural" e ninguém está conseguindo realizar nada nesta cidade.

Bem que profissionais de produção artística já tentaram de tudo, mas não conseguiram. Então, estamos postando aqui no CIDADE CULTURAL o manifesto do carlos Gomes, do Arte Jovem Brasileira, como forma de apoio.


ATENÇÃO ARTISTAS DE NITERÓI
A CANTAREIRA É NOSSA!?


Quem está sentindo falta de espaço cultural na cidade levanta a mão! Como cada um de nós pode contribuir para que a Cantareira seja nossa?

Nossa luta pela reabertura da CANTAREIRA como um espaço de convivência cultural dará um importante passo no próximo dia 12 de agosto na Praça de São Domingos onde num ato público organizado pela sociedade civil organizada, pediremos explicações e atitudes dos nossos governantes quanto a falta de espaços culturais acessíveis ao povo em Niterói.

E nesta segunda, dia 02 de agosto, o Arte Jovem Brasileira convoca a todos os artistas e grupos culturais para um debate sobre a questão que servirá de mobilização para a participação no Ato.

Compareçam e tragam os seus ao Espaço Convés nesta segunda-feira, dia 02 de agosto as 20h em ponto (término previsto para as 21h).

Neste dia acontece uma edição da Mostra de Arte Sincera do Arte Jovem e quem quiser e puder permanecer no local muito nos honrará.

O ingresso para os participantes do debate será gratuito.

Contamos com a sua força!

Assinam esta convocatória os seguintes grupos:

Movimento Arte Jovem Brasileira
Movimento POP Goiaba
Coletivo Araribóia Rock


O espaço Convés fica na R. Cel Tamarindo, 137, Gragoatá, Niterói – RJ.
Mais informações pelo email: carlos@artejovem.org
Informações sobre a programação da noite: www.artejovem.org


Carlos Gomes
www.artejovem.org
21.8775-5522

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Moska lança novo trabalho no Teatro Municipal de Niterói

Cantor e compositor estreia turnê de ‘Muito Pouco’

Depois de seis anos sem gravar um disco de inéditas, o cantor e compositor Moska lança dois álbuns – Muito e Pouco – pela gravadora Biscoito Fino e estreia nova turnê no Teatro Municipal de Niterói no próximo final de semana, dias 17 e 18 de julho (sábado e domingo).

No repertório, além das novas canções “Deve ser o amor”, “Semicoisas”, “Soneto do teu corpo”, “Sinto Encanto” e “Muito Pouco” – estas duas últimas já estão entre as mais tocadas das rádios cariocas – sucessos como “A Seta e o Alvo”, “Lágrimas de Diamantes”, “Pensando em Você” e “Tudo novo de novo” estão no show.

Acompanhando Moska no palco do Teatro Municipal de Niterói os músicos Daniel Lopes (violões, guitarra e vocais), Dunga (baixo), João Viana (bateria) e Sacha Amback (teclados).

moska muito pouco
Depois de treze anos e seis discos como contratado de uma gravadora multinacional, (Paulinho) Moska se tornou um artista independente em 2004, quando seu disco “Tudo Novo de Novo” foi lançado pelo seu próprio selo, o Casulo. A partir desse momento Moska se diversificou em atividades aparentemente distintas, mas que em sua obra vêm se misturando e se completando, nos levando a mergulhar no universo poético que ele nos propõe com suas inspiradas canções e fotografias.

Seja na instigante série de autoretratos em objetos espelhados nos banheiros de hotéis que ilustravam o encarte do disco anterior, ou nos encontros com os compositores brasileiros na sua série de TV e rádio “ZOOMBIDO” ou ainda, nas exposições fotográficas que passou a fazer a partir desses trabalhos, o olhar de Moska vem se manifestando com beleza e diversidade, destacando-o no cenário brasileiro como um artista “multifacetado”.

Desde 2004 Moska não lança um disco de estúdio. Em 2007 o DVD “Mais Novo de Novo” trouxe, além do show ao vivo, uma espécie de filme/documentário/ficção que contava um pouco sobre o processo criativo das canções inspiradas nos tais autoretratos nos banheiros.

Seu novo projeto se chama MUITO POUCO. São dois discos (MUITO e POUCO) com nove canções cada um. Antes de escutá-los, vale à pena dar uma conferida no encarte porque mais uma vez as linguagens estão amalgamadas…jogos de palavras e imagens expressivas se compõem para se tornarem também uma espécie de “cinema”. Musicalmente, MUITO POUCO é um projeto de belas canções, com melodias que grudam nos ouvidos, tocadas e cantadas com uma rara honestidade.

MUITO é um disco mais cheio, com bateria em todas as faixas, som de banda tocando… mas longe de ser pesado. As letras são mais “ativas” ou “extrovertidas”, como na canção já gravada por Maria Rita que dá nome ao projeto (Muito pra mim é tão pouco / e pouco é um pouco demais / Viver tá me deixando louco / não sei mais do que sou capaz / Gritando pra não ficar rouco / em guerra lutando por paz / Muito pra mim é tão pouco / e pouco eu não quero mais). Nesse “lado A” de MUITO POUCO escutamos vozes e arranjos mais viscerais, mas há também espaço para baladas: “Ainda” (gravada com os músicos do Bajofondo Tango Club, grupo argentino/uruguayo de tango eletrônico que brilha também no instrumental da canção “Muito Pouco”) e “Quantas Vidas Você Tem?”, que foi trilha da novela “A Favorita” da Rede Globo. Já “Soneto do Teu Corpo”, parceria de Moska e Leoni gravada por Mart’nália e também por Leoni ganha agora uma versão mais vigorosa, com direito a “scratch” feito pelo uruguayo Luciano Supervielle. Como curiosidade, o disco MUITO começa com uma vibrante canção sessentista chamada “Devagar, divagar ou de vagar?” (E se ainda não cheguei / é porque gosto de parar / em cada esquina / devagar / pelo caminho que me leva / até você me encontrar) e termina com outra chamada “Antes de Começar”. O MUITO começa devagar e termina antes de começar. Poesia?

POUCO é um disco mais vazio, sem bateria (às vezes com alguma percussão), som de casa… mais leve. As letras são mais “passivas” ou “introvertidas”, como na belíssima canção já gravada por Maria Bethania “Saudade”, parceria de Moska e Chico Cesar - que canta e toca com ele no disco - acompanhados do delicado acordeon de Cezinha Silveira (Saudade / A lua brilha na lagoa / Saudade / A luz que sobra da pessoa / Saudade igual farol / Engana o mar / imita o sol / Saudade / Sal e dor que o vento traz). Nesse “Lado B” de MUITO POUCO escutamos vozes e arranjos mais intimistas, mas também há espaço para o vigor de “Sinto Encanto”, parceria de Moska e Zelia Duncan já gravada por ZD e que traz Maria Gadú no côro de vozes. Zelia é coautora de mais duas faixas: “Não” (em que escutamos o delicioso vibrafone jazzy de Arthur Dutra) e “O Tom do Amor”. A voz de Gadú aparece também em “Oh, My Love, My Love”, canção em inglês do argentino/ americano Kevin Johansen, que canta e toca violão nessa mesma canção e na solar “Waiting for the Sun to Shine”, parceria tri-língue (português, espanhol e inglês) dele com Moska. Outra participação especialíssima é a do compositor e multinstrumentista argentino Pedro Aznar (ex-integrante da lendária banda de rock “Serú Girán” com Charlie Garcia e do “PatMetheny Group”) tocando baixo e piano no blues “Provavelmente Você” e cantando e tocando violão barítono em “Nuvem”, versão de Moska para a etérea “Nube”, do chileno Nano Stern. Como curiosidade, o POUCO começa com uma canção minimalista chamada “Semicoisas”, em que escutamos um “piano-toy” de criança anunciando a leveza do segundo disco (Nas semicoisas das coisas / Outras versões da verdade / Do outro lado do espelho/ Outro dobro metade) e termina com a já citada “Saudade”.

Em resumo, em MUITO POUCO temos em mãos muitas vozes e muitos violões de Moska acompanhados de seus convidados executando suas singulares canções. Ao fim da audição ficamos com a sensação de que o MUITO é um pouco mais e o POUCO é muito menos. Entre um e outro está o fio em que Moska se equilibra. E nos oferece, num lindo salto mortal, sua arte vital.

http://paulinhomoska.multiply.com/

Serviço: Lançamento do CD MUITO POUCO - MOSKA
Local: Teatro Municipal de Niterói – Rua Quinze de Novembro, 35 - Niterói
Dias: 17 e 18 de julho (sábado e domingo)
Horários: Sábado às 21h l Domingo às 20h
Ingressos: R$ 60 l R$ 30 (estudantes e pessoas acima de 65 anos pagam meia)
Classificação: 12 anos
Mais Informações: http://www.paulinhomoska.com.br l (21) 2620-1624

segunda-feira, 5 de julho de 2010

A infância de Mozart é tema da série “Música em Pauta”, dia 9 de julho, no CEIM

O próximo encontro da série “Música em Pauta”, promovida pelo Centro de Estudo e Iniciação Musical da UFF, traz o professor de História da Ópera, Robson Leitão, falando sobre a infância do menino prodígio Mozart. O evento acontece na próxima sexta-feira, 09 de julho, na sede do CEIM-UFF, às 18h30, com ingresso simbólico de R$5,00.




O austríaco Wolfgang Amadeus Mozart é um dos maiores nomes da música universal e sua fama vem muito das obras da maturidade. Mas, em sua época (final do século XVIII), o menino Mozart, até completar 12 anos de idade, foi muito mais famoso que o Mozart adulto. Somente a partir do final do século XIX é que suas obras, compostas na fase madura, como as óperas “Don Giovanni” e “A flauta mágica”, seriam reconhecidas como um trabalho genial, imortalizando o nome de Mozart.

Mas o Mozart menino, com certeza um verdadeiro prodígio musical, era exibido e, literalmente, alardeado como um fenômeno por seu pai, Leopold, que desejava obter, através do filho, fama e segurança financeira. Porém, independente da vida atribulada por inúmeras e longas viagens desgastantes para sua saúde, o pequeno Mozart demonstrava o enorme talento musical que possuía, interpretando composições suas e reestruturando, mentalmente e de imediato, as que ouvia uma única vez, o que deixava a todos estupefatos. Até aos 12 anos, aclamado por onde passava como “genial”, Mozart compôs inúmeras pequenas obras primas, entre as quais a impressionante “Missa do Orfanato” e as óperas cômicas “La finta semplice” e “Bastien und Bastienne”, sendo esta última composta, por encomenda, com base na ópera “Le devin du village”, escrita pelo filósofo Jean-Jacques Rousseau.

A infância de Mozart é o tema instigante e polêmico que o prof. Robson Leitão conduzirá, durante o “Música em Pauta”, enfocando os estudos rigorosos, as constantes viagens, o elo com sua irmã Nanerl e a forte e autoritária influência do pai Leopold.




ROBSON LEITÃO, mestrando em Literaturas Hispano-Americanas na UFF, é comunicólogo, formado pelo Instituto de Artes e Comunicação Social da UFF, e vem atuando em diversas áreas artísticas, principalmente no âmbito da música erudita. Em 2005 e 2006, realizou a pesquisa textual sobre os compositores selecionados para os CDs e DVDs “Aurora Luminosa” e “Alma Brasileira”, da Orquestra Sinfônica Nacional – UFF, e fez a coordenação geral de produção da ópera “Bastien & Bastienne” (2006), de Mozart, produzida pelo Centro de Artes UFF. No Centro de Estudo e Iniciação Musical - UFF integra o quadro de professores, ministrando cursos relacionados à História da Ópera.


Serviço:

09 de julho 2010 – 18h30 – Série Música em Pauta – “O menino Mozart”

Com Robson Leitão (prof. de História da Ópera)

Local: CEIM – UFF. (Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ) - Tel.: (21) 2629-5256)

Vagas limitadas: reservas por telefone.

Censura: Livre

Ingresso: R$5,00 (valor único).

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Show imperdível em São Gonçalo

MPB É TUDO vai reunir Maria Gadú, Diogo Nogueira e Marcelo D2 no Clube Mauá de São Gonçalo







No sábado, dia 19 de junho, a MPB FM promove uma noite especial com três super shows no Clube Mauá de São Gonçalo. É a primeira vez que a rádio fará um show ‘do outro lado da ponte’, por isso, o evento MPB É TUDO levará ao palco da maior casa de shows de São Gonçalo a cantora revelação da nova safra da música brasileira, Maria Gadú, o sambista Diogo Nogueira e o rapper que gosta de fazer barulho, Marcelo D2.

A jovem e talentosa cantora Maria Gadú que acaba de lançar seu primeiro álbum homônimo pela Som Livre e já é um fenômeno de crítica e público faz o primeiro show da noite. Maria mostrará ao público as canções de seu álbum de estreia como a belíssima releitura da música de Chico Buarque e Edu Lobo, ‘A História de Lilly Braun’, ‘Baba Baby’ de Kelly Key, ‘Ne me Quitte Pas’ do compositor francês Jacques Brel e as autorais ‘Shimbalaiê’, ‘Escudos’ e ‘Bela Flor’ também estão garantidas no set list.

Em seguida, Diogo Nogueira pede passagem e diz a que veio com as canções de seu novo álbum. Não dá, Luz pra brilhar meu caminho, Malandro é malandro e mané é Mané, Tô te querendo, Tô fazendo a minha parte, e antigos sucessos. A música inédita composta por Chico Buarque e Ivan Lins, Sou eu, também estará presente no repertório e contará com a luxuosa presença de Ivan. Da mesma geração que Diogo, o talentoso cantor Moyséis Marques também participa do show. De 2007 até os dias atuais, ano em que lançou seu projeto de estréia (CD/DVD ‘Ao Vivo’), Diogo Nogueira passou de promessa a um dos mais bem sucedidos nomes do samba da nova geração.

E para finalizar a noite com muito barulho, o rapper Marcelo D2. As canções de seu novo álbum A Arte do Barulho (EMI) mostra uma mistura de samba, rap e hip hop muito suingada. O hit “Desabafo” e, “Pode acreditar” (Meu laia laiá), o novo single estão no repertório. Além de “Fala sério”, “Dor de verdade”, “À procura da batida perfeita”, “Qual é?” e “A Maldição do samba”.

Serviço: Show MPB É TUDO: Maria Gadú, Diogo Nogueira e Marcelo D2
Data: 19 de junho de 2010 (sábado)
Local: Clube Mauá de São Gonçalo – Av. Pres. Kennedy, 635 – São Gonçalo
Horário: 22h
Classificação: 18 anos
Capacidade: 10.000 pessoas
Ingressos: R$ 20
Mais Informações: www.mpbbrasil.com l Tel.: (21) 2712-4300

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Centro de Artes UFF informa:
Concurso Público da OSN-UFF será realizado em julho.

O edital do concurso público para músicos da Orquestra Sinfônica Nacional-UFF já foi publicado. As inscrições poderão ser feitas de 14 a 18 de junho e as provas serão realizadas de 19 a 30 de julho. O edital na íntegra, regulamento, ficha de inscrição, repertórios, partituras e cronograma estão no endereço www.coseac.uff.br/concursos/osn/2010

As 21 vagas disponíveis serão distribuídas da seguinte forma:
Violino: 06
Viola: 05
Violoncello: 03
Contrabaixo: 02
Oboé/Corne-Inglês: 01
Clarineta/Requinta/Clarone: 01
Fagote/Contra-Fagote: 01
Trombone Tenor: 01
Harpa: 01

Abaixo, segue o cronograma resumido (anexo I).
Período de inscrições: de 14/06 a 18/06.
Divulgação da relação com o nome dos candidatos inscritos, data e horário das provas: 06/07.
Período de Provas: de 19/07 a 30/07.
Local de realização das Provas: Auditório Florestan Fernandes, localizado na Faculdade de Educação da UFF, Campus do Gragoatá - Bloco D ? térreo - São Domingos - Niterói ? RJ, CEP 24020-200.

Outras informações:
Raul d'Oliveira (Presidente Comissão Artística OSN-UFF)
E-mail: comissaoartisticaosn@gmail.com

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Feira de Troca Cultural no MAC

O Museu de Arte Contemporânea de Niterói realizará a Feira de Troca Cultural, no dia 6 de junho, das 10h às 13h.

Pessoas interessadas em trocar livros, CDs, DVDs, brinquedos, figurinhas, selos, moedas, poesias e demais objetos de caráter cultural poderão trazê-los para o pátio do MAC de Niterói e trocá-los por algo de seu interesse. Paralelamente, serão realizadas oficinas de desenho e brinquedos com sucatas para as crianças.



Serviço:

Feira de Troca Cultural – MAC
Data: 06 de junho
Horário: 10h às 13h
ENTRADA FRANCA
Local: Pátio do Museu de Arte Contemporânea de Niterói
Endereço: Mirante da Boa Viagem, s/nº - Icaraí
2620-2400 • Fax: (21) 2620-2481
www.macniteroi.com.br

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Ópera de Verdi é a 1ª grande produção do TMRJ após sua reinauguração oficial

Desde 1º de maio funcionando em soft opening, após um ano e meio fechado para a maior reforma de sua história centenária, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, vinculado à Secretaria de Estado de Cultura, comemora, a partir do dia 29 de maio, a plena reabertura de suas dependências para o público com a montagem da ópera ‘Il Trovatore’, de Verdi. Com direção de Bia Lessa, a grandiosa obra em quatro atos será conduzida pela batuta de Silvio Viegas, à frente da Orquestra Sinfônica e do Coro do Theatro Municipal.





Além da participação integral dos 100 integrantes do Coro, estarão no palco 80 atores, incluindo os solistas convidados: a soprano italiana Chiara Taigi, que interpretará Leonora, revezando-se com a brasileira Laura de Souza; o tenor coreano Alfred Kim e o brasileiro Juremir Vieira, no papel de Manrico; as mezzo soprano russas Anna Smirnova e Oxana Kornievskaya, que se revezarão como Azucena; os barítonos brasileiros Rodrigo Esteves e Manuel Alvarez, no papel do Conde de Luna; a mezzo soprano brasileira Luciana Costa e Silva como Inez; o baixo brasileiro Luiz Ottavio Faria, como Ferrando, e o tenor ucraniano Georgy Gayvoronsky interpretando Ruiz.

“O Theatro Municipal é um ícone de alcance mundial e representa as nossas jóias da coroa, por assim dizer. Sinto muito orgulho e muita emoção por nosso governo ter resgatado o maior palco do Brasil e devolvê-lo à população da forma merecida: lindo, incomparável, eterno”, festeja o Governador Sérgio Cabral. “Somos gratos ao empenho do Governo Federal e das empresas patrocinadoras, que se uniram em torno dessa restauração histórica e formaram conosco uma parceria sem precedentes em prol da cultura fluminense”.

“O Theatro Municipal é um pilar da cultura brasileira, e poder celebrar sua importância com uma reforma que o devolve a seu viço original é uma forma de homenagear o trabalho de todos os artistas que trabalharam ou trabalharão no teatro, e de presentear o público do Rio de Janeiro”, celebra a Secretária de Estado de Cultura, Adriana Rattes. “Além disso, reaberto, o teatro oferecerá uma programação de primeira, que será constantemente atualizada, pois é importante que, depois de uma grandiosa obra de restauro e modernização, o Governo do Rio de Janeiro faça esta sinalização clara de que o conteúdo do Theatro Municipal – a forma como ele cumprirá, daqui em diante, sua missão de levar a excelência da arte erudita ao público mais amplo possível – é tão importante quanto seu majestoso edifício, que estamos entregando novo”, conclui.

“A partir do dia 29, devolveremos integralmente o Theatro Municipal à cidade do Rio de Janeiro com um grande espetáculo”, celebra a presidente da Fundação TMRJ, Carla Camurati. “Este é o resultado do somatório de esforços não apenas no âmbito governamental mas também por parte dos patronos do TMRJ – BNDES, Eletrobrás, Rede Globo, Petrobras, Embratel e Vale – que ajudaram a viabilizar tanto a reforma quanto a programação da casa”.

A história

Baseada no romance El Trobador, de Antonio Garcia Gutierrez, ‘Il Trovatore’ estreou no Teatro Apollo de Roma em 1853, com música de Giuseppe Verdi e libreto de Salvatore Cammarano. Ao lado de Rigoletto e La Traviata, forma a ‘trilogia verdiana’, suas óperas mais populares. Passada na Espanha do século XV, a história começa com a morte de uma cigana, queimada na fogueira, por ter sido acusada de enfeitiçar um dos filhos do Conde de Luna. Azucena desespera-se com a morte da mãe e para vingá-la rapta o filho mais novo do Conde, planejando matá-lo. Perturbada pelos fatos, joga, no entanto, seu próprio filho na fogueira por engano e decide então criar o filho do Conde como se fosse seu, dando-lhe o nome de Manrico (o Trovador). Daí em diante, segue-se uma história marcada pela intolerância em que vem à tona a rivalidade entre dois irmãos criados em mundos distintos, amores impossíveis e coincidências trágicas.

A montagem

Bia Lessa, que dirige sua quinta ópera – depois de ‘Suor Angelica’, ‘Don Giovanni’, ‘Pagliacci’ e ‘Cavalleria Rusticana’ – procurou destacar nesta montagem a emoção da história e o choque entre dois mundos antagônicos: “O que faz desta uma ópera atual é o seu grande apelo emocional, uma história que enche o coração. Não é fria, é italiana, popular”, entusiasma-se. “E mais do que uma história de vingança, é o embate entre dois pontos de vista: dos nobres e dos ciganos. Não quero mostrar a Azucena, por exemplo, como uma mulher má, mas sim a paixão que a move para defender sua família e seu povo. O enredo nos mostra como até hoje não conseguimos conviver com as diferenças”, resume.

A concepção cênica, que inclui recursos como projeções, objetos suspensos e alpinismo, procura reforçar o antagonismo entre as duas realidades: “Em primeiro lugar, fiz questão de manter oito cenários, como na versão original, ao contrário de algumas montagens que simplificam isso”, esclarece a diretora. E a forma como o espaço cênico será ocupado, tanto pelos cenários como pelo elenco, busca também distinguir um mundo do outro: “O primeiro, da nobreza, que inclui jardins em forma de labirinto, será disposto verticalmente. O dos ciganos, por outro lado, é horizontal e explora a profundidade do palco”.

Bia Lessa deu ainda especial atenção às legendas, que serão maiores do que o costume e projetadas em diferentes partes do cenário: “Quero que o libreto tenha tanta importância quanto a cena. É um texto muito bonito”. E finaliza: “Vejo a ópera como o que mais perto se aproxima de uma obra total e esta é particularmente uma que me encanta: tem apelo visual, vozes lindas, belos figurinos, música belíssima. Um trabalho extremamente prazeroso de realizar”.

O figurino assinado por Kalma Murtinho traz detalhes como grandes golas e contrastes de cores sem, no entanto, remeter a uma época específica: “A ideia principal foi sublinhar a personalidade de cada personagem e de seu povo”, resume.

A música

Composta no início dos anos 1850, a música de ‘Il Trovatore’ reflete um período fértil da produção de Verdi, que compôs em pouco mais de três anos suas três óperas mais conhecidas. Para o maestro Silvio Viegas, esta obra representa um grande desafio: “Cada personagem tem características musicais e dramáticas muito diferentes, costurando um enredo rebuscado e denso que transforma estas diferenças na grande unidade artística da obra”, define. “A música de Verdi é quase um milagre. Suas melodias são diretas, mas não vulgares, as situações são teatrais, sem serem melodramáticas, e em função de tudo isso, fica fácil entender porque esta é uma das mais amadas óperas de todos os tempos”, arremata.

Os intérpretes

Chiara Taigi, soprano (Leonora)

Nascida em Roma, Chiara fez sua estreia em 1992, no Teatro Giuseppe Verde, em Treviso, com ‘Il turco in Italia’, de Rossini, após vencer os concursos ‘Agostino Lazzari’, ‘Toti dal Monte’ e ‘Angelica Catalani’. Em seu repertório operístico incluem-se obras como ‘Rigoletto’, ‘La Boheme’, ‘Gianni Schicchi’, ‘Carmen’, ‘Otello’, ‘Simon Boccanegra’, ‘Suor Angelica’, entre outras, sob a regência de maestros do porte de Riccardo Muti, Claudio Abbado, Zubin Mehta, Sir John Elliott Gardiner e Marco Guidarini.

Laura de Souza, soprano (Leonora)

Formada em piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, estudou canto, a partir de 1983, na Escola Superior de Música de Hamburgo, seguindo depois para Paris, Milão e Munique, onde se aperfeiçoou. É a única brasileira a vencer os Concursos Internacionais de Canto de Cagliari, na Itália (1988), e Rio de Janeiro, em 1991, entre outros. Sua carreira internacional começou com o Berliner Kantatenensemble, na Filarmonia de Berlim, e na Sala Giuseppe Verdi do Conservatório de Música de Milão, como solista da Orquestra da RAI.

Alfred Kim, tenor (Manrico)

Depois de estudar em Seul, Frankfurt e Karslruhe, o tenor coreano venceu, em 1997, o Concurso Internacional de Canto Belvedere, em Viena; o Concurso ARD de Música, em Munique, no ano seguinte, e ainda recebeu um prêmio especial no Concurso Plácido Domingo, em Paris, em 2002. Atualmente na Ensemble da Oper Frankfurt, Kim tem em seu repertório papéis como os de Ismaele, em ‘Nabucco’; Gabriele Adorno em ‘Simon Boccanegra’; Rodolfo, em ‘La Boheme’; Don José, em ‘Carmen’; Alfredo, em ‘La Traviata’; Duca, em ‘Rigoletto’, entre outros, tendo se apresentado em alguns dos mais prestigiosos teatros do mundo, incluindo a Royal Opera House Garden, Vienna State Opera e Gran Teatre del Liceu, em Barcelona, além de performances em Turim, Santiago do Chile, Seul, Avignon, Berlim, para citar algumas cidades.

Juremir Vieira, tenor (Manrico)

Gaúcho de Porto Alegre, o tenor Juremir Vieira fez sua estreia em 1989, no ‘Rigoletto’, de Verdi. Nos anos seguintes, canta os primeiros papéis de ‘Matrimonio Segreto’, de ‘Cimarosa, Cose Fan Tutte’, de Mozart, e ‘La Boheme’, de Puccini. Em 1992, ganha o Concurso Jovens Solistas, em Porto Alegre, e o I Prêmio Nacional Carlos Gomes de Canto, no Rio. Apresentou-se com a OSESP, regida por Eleazar de Carvalho, no Memorial da América Latina. Em 1995, ganha o 5th Luciano Pavarotti International Voice Competition, na Philadelphia’s Academy of Music, cantando, como parte do prêmio, o papel de Edgardo em ‘Lucia de Lammermoor’, de Donizetti, e Cavaradossi, na ‘Tosca’, de Puccini. A partir de 1996, já contratado pelo Stadttheatre St. Gallen, na Suíça, interpreta papéis importantes como Faust, de Gounod, Attila, La Traviata, Don Carlo e Rigoletto, de Verdi; Carmen, de Bizet; Werther, de Massenet; ‘Gianni Schicchi’, de Puccini, e ‘Madame Butterfly’, também de Puccini, em Dublin, com grande sucesso de público e crítica.

Anna Smirnova, mezzo soprano (Azucena)

Nascida numa família de músicos, a mezzo soprano estudou no Conservatório de Música Tchaikovsky, em Moscou, entre 2000 e 2002. De lá para cá, acumula em seu repertório papéis como Amneris, em ‘Aida’; Eboli, em ‘Don Carlo’; Olga, em ‘Eugene Onegin’; Elisabetta, em ‘Mary Stuart’, e Azucena, em ‘Il Trovatore’, entre outros. Em 2007, sob a regência de Lorin Maazel, interpretou a Missa de Réquiem, de Verdi, em turnê pela América do Sul e Europa. Com o maestro Daniel Baremboim, apresentou-se em ‘Aida’, em turnê com o La Scala de Milão pelo Japão, em setembro do ano passado.

Oxana Kornievskaya, mezzo soprano (Azucena)

Natural de Vladivostok, no extremo oriente russo, a mezzo soprano Oxana Kornievskaya se formou em canto no ano de 1995. Antes disso, ganhou o 2º prêmio no concurso New Names, em 1992. Seis anos depois, recebeu um prêmio especial pela melhor performance em obras de Mussorgsky, no 9th International Tchaikovsky Competition. Em 2001, ganhou o premio Recognition no International Umberto Giordano Competition of Vocalists, em Foggia, Itália. Em seu repertório constam papéis como Carmen, na ópera homônima de Bizet, Amneris, em ‘Aida’, e Maddalena, em ‘Rigoletto’, ambos de Verdi, e Lucia, na ‘Cavalleria Rusticana’,de Mascagni. Já se apresentou na Rússia, Alemanha, França, África do Sul, Macedônia, entre outros países. Em Tóquio e Kobe, no Japão, interpretou a Missa em Si menor, de Bach, e a Missa em Ré Maior, de Mozart.

Rodrigo Esteves, barítono (Conde de Luna)

Atualmente morando na Espanha, o barítono brasileiro Rodrigo Esteves fez seu debut em 1998, como Shaunard, em La Boheme, no Teatro de la Zarzuela de Madri. No ano seguinte, assumiu o papel de Alfonso XI em La Favorita, em Pamplona, Espanha. Em 2002, interpretou Mercutio, em ‘Romeu e Julieta’, na Espanha, ao lado de Ainhoa Arteta (Julieta) e Fernando de la Mora (Romeu). Seguiram-se Dandini, em ‘La Cenerentola’, no VII Festival de Ópera do Amazonas, e ‘Carmina Burana’, em Madri. Na Itália, fez Germont (‘La Traviata’) e Almaviva (Le Nozze di Figaro), em Spoleto. Outros papéis de seu repertório são Marquês de Posa (‘Don Carlos’), Marcello (‘La Boheme’), Valentin (‘Fausto’), Ford (‘Falstaff’), Macbeth (‘Macbeth’). Se apresentou ainda no Japão, México, Argentina e Brasil.

Manuel Alvarez, barítono (Conde de Luna)

O barítono Manuel Alvarez iniciou sua carreira em 1999 no Coro do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Neste ano, foi solista na ópera ‘Lo Schiavo’, de Carlos Gomes, interpretando Iberê, em turnê brasileira. No TMRJ, fez Gonzáles (‘Il Guarany’), Paolo (‘Simon Boccanegra’), Germon (‘La Traviata’), Sharpless (‘Madame Butterfly’), Orador (‘A flauta mágica’), Belcore (‘Elixir do amor’) e Macbeth (‘Macbeth’). Interpretou ainda Ford (‘Falstaff’), Baron (‘Olga’) e Emílio (‘Chapéu de palha’), no Teatro Municipal de São Paulo, e Gianni (‘Gianni Schicchi’), e ‘Werter’, no Teatro Amazonas. No Palácio das Artes, em Belo Horizonte, fez Amonasro (‘Aida’), Zurga (‘O pescador de pérolas’) e Ford (‘Falstaff’). Na Argentina, participou da ópera de Verdi ‘Jerusalem’, como Roger, no Teatro Roma, e de ‘Carmen’, como Escamillo, no Estádio Luna Park, em Buenos Aires.

Luciana Costa e Silva, mezzo soprano (Inez)

Graduada em canto pela Universidade do Rio de Janeiro, fez pós-graduação na Guildhall School of Music and Drama, em Londres, com o título de Mestrado em Performance. Estudou ópera na Royal Scottish Academy of Music and Drama, em Glasgow, e ainda fez curso na Nexus Opera, em Londres, e na Alemanha, com Michael Rhodes. Venceu os concursos de canto Amália Conde (2º lugar geral e prêmio de música espanhola), no Rio de Janeiro; Academia Vocalis Tirolensis (1º prêmio geral), em Wörgl, Áustria; e The Margret Dick Award (2º prêmio geral), em Glasgow.

Luiz Ottavio Faria, baixo (Ferrando)

Formado em canto pela Juilliard School of Music, em Nova York, o baixo carioca Luiz Ottavio Faria estudou também Escola de Música Villa-Lobos, no Conservatório Brasileiro de Música, na Universidade do Rio de Janeiro e no American Institute of Music Studies, na Áustria. Recebeu prêmios no XXI Concurso Carmen Gomes, em 1987, no Die Meistersingers – AIMS, na Áustria (1994), no Lola Hayes Vocal Competition (1996), e The William Mathews Sullivan Foundation Award (1997). Luiz-Ottavio fez sua estréia mundial no papel de Tommaso na ópera ‘Un Ballo in Maschera’, ao lado do lendário tenor Carlo Bergonzi e do barítono brasileiro Fernando Teixeira, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e no Teatro Municipal de São Paulo. Entre os papéis que interpretou com sucesso nos palcos do Brasil e do exterior, estão Commendatore em ‘Don Giovanni’, Ramfis em ‘Aida’, Sarastro em ‘Die Zauberflöte’, Colline em ‘La Bohème’, Zaccaria em ‘Nabucco’ e Timur em ‘Turandot’. Sob a regência da maestrina Eve Queler, cantou no Carnegie Hall de Nova York papéis como Marcel em ‘Les Huguenots’, Silva em ‘Ernani’ e Alvise em ‘La Gioconda’. Cantou o Réquiem de Verdi em Québec, Nova York, Cidade do México e Guanaruato, México. Também em Nova York, interpretou a 9ª Sinfonia de Beethoven. Obras como Réquiem de Mozart, The Kingdon de Elgar, Magnificat de Bach e Stabat Mater de Rossini integram seu repertório sinfônico.

Georgy Gayvoronsky, tenor (Ruiz)

O tenor ucraniano graduou-se em 2005 Gnesin Academy of Music, na Rússia, e desde o ano seguinte foi solista da Helikon Opera Company, em papéis como Vladimir Lensky (‘Eugene Onegin’), Lykov (‘Noiva do Czar’) e Alfredo (‘La Traviata’). Sua estreia no Teatro Bolshoi foi em 2007, como Simpleton, em ‘Boris Godunov’.Participou de diversos festivais na França, África do Sul, Alemanha, República Tcheca, Rússia e Macedônia. No Japão, participou das apresentações da Nona de Beethoven e Missa em Dó Maior, de Mozart. Em seu repertório estão papéis como Fausto (‘Fausto’), Duke (‘Rigoletto’), Manrico (‘Il Trovatore’), Jose (‘Carmen’), Conde Almaviva (‘O barbeiro de Sevilha’), Rodolfo (‘La Boheme’), entre outros.



Serviço


Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Orquestra Sinfônica e Coro do Theatro Municipal
Programa: ‘Il Trovatore’
Música: Giuseppe Verdi
Direção e cenografia: Bia Lessa
Iluminação: Pedro Farkas
Figurinos: Kalma Murtinho
Objetos de cena: Zemog
Coreografia: Esther Weitzman
Projeções: Grima Grimaldi
Programação visual: Cubículo
Regência da Orquestra e Coro do TMRJ: Silvio Viegas

Dias 29 e 31 de maio; 1, 3, 4 e 5 de junho às 20h
Theatro Municipal do Rio de Janeiro
Praça Floriano, s/nº - Centro

Apresentando:

Dias 29/05, 01/06 e 04/06
Chiara Taigi, soprano - Leonora
Alfred Kim, tenor – Manrico
Anna Smirnova, mezzo soprano - Azucena
Rodrigo Esteves, barítono – Conde di Luna
Luciana Costa e Silva, mezzo soprano - Inez
Luiz Ottavio Faria, baixo – Ferrando
Georgy Gayvoronsky, tenor - Ruiz

Dias 31/05, 03/06 e 05/06
Laura de Souza, soprano - Leonora
Juremir Vieira, tenor - Manrico
Oxana Kornievskaya, mezzo soprano - Azucena
Manuel Alvarez, barítono - Conde di Luna
Luciana Costa e Silva, mezzo soprano - Inez
Luiz Ottavio Faria, baixo – Ferrando
Georgy Gayvoronsky, tenor - Ruiz

Preços:

Platéia e balcão nobre – R$ 84,00
Balcão superior – R$ 60,00
Galeria – R$ 25,00
Frisas e camarotes (5) – R$ 84,00 (por assento)

Desconto de 50% para estudantes e idosos
Classificação etária: Livre
Duração: 180 minutos (dois intervalos)

Informações: (21) 2332-9191 / 2332-9005
Ticketronic: 21 3344-5500 ou site www.ticketronic.com.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Surge “O Monstro da Lagoa Rodrigo de Freitas”

Livro aborda história urbana através do terreno insólito do extraordinário

O autor deste livro do qual falaremos agora, Gilberto Loureiro, criou contos tipicamente cariocas neste seu novo livro – "O Monstro da Lagoa Rodrigo de Freitas", obra que pertence à linha do extraordinário – como explica o prefácio assinado por João Antônio.
E a cada nova leitura desses contos se poderá chegar a outras interpretações. o fantástico é o universo do autor, que localiza no Rio de Janeiro urbano a maioria de seus contos. A Lapa carioca e seus bares, botequins, hotelecos, sinucas, o carisma de uma boêmia ainda hoje resistente, apesar do computador, dos assaltos, da Aids, ou a ralé do centro da cidade ou os ambientes da chamada classe média mais abonada, a Lagoa Rodrigo de Freitas, por exemplo.



Imprimindo estilo cinematográfico – o qual não era de se esperar ao contrário, já que fazem parte de sua história participações como roteirista de clássicos do cinema nacional, como “Os Sete Gatinhos” – Gilberto apresenta o elemento sedutor, fundamental ao conto: a fabulação das histórias é rica e movimentada e os cortes do tal estilo cinematográfico funcionam, tonificam o fluxo das tramas. Todo esse aparente absurdo torna se normal. Porque, em síntese, esses contos de Gilberto Loureiro são para ser lidos e não, exatamente, para que alguém teorize sobre eles. "O Monstro da Lagoa Rodrigo de Freitas" resulta num todo tecido com harmonia e há uma coerência na ordem de entrada dos contos. São histórias para o prazer da leitura, em primeiro lugar. Depois, se prestam à especulação sem limite e tão diversificada da interpretação – completou João Antonio.
“Os jornais noticiaram o ocorrido com manchetes variadas, tais como: “MAIS UMA VÍTIMA NA LAGOA”, “CRIMES DO PEDALINHO CONTINUAM”, “POLICIAL ESQUARTEJADO NA ZONA SUL”, etc. Um dos periódicos mais sensacionalistas publicou na primeira página em letras garrafais: “MORRE A TERCEIRA VÍTIMA DO MONSTRO”. Seguiam-se especulações e hipóteses mirabolantes. Em dado momento, o articulista chega a fazer comparações com o monstro de Lock-Ness. Em outro, aventa a possibilidade de um tubarão estar vivendo nas águas da lagoa. Cita ainda a hipótese de uma articulação política com intuito de desmoralizar o prefeito, o governador, e muitas outras baboseiras. A polícia, completamente desnorteada, intensificou as buscas, utilizando várias embarcações e mergulhadores. Os passeios de pedalinho foram proibidos. Assim com esquiadores, remadores e pescadores. Helicópteros passaram a sobrevoar o local, incessantemente, na busca de uma solução para os acontecimentos. Todas as providências resultaram infrutíferas. Nada de concreto foi descoberto ou encontrado, nenhum monstro ou animal predatório avistado. Nada.” – diz o texto de Gilberto Loureiro. Brasileiro, carioca, morador de Copacabana, autor e roteirista de cinema, teatro e televisão.
Como diretor de cinema, realizou o filme de longa metragem “Noite”, ganhador de vários prêmios em festivais brasileiros e que também representou o Brasil no festival de Berlin, além de vários curtas também premiados. Como roteirista de cinema adaptou textos como: A Estrela Sobe, de Marques Rebelo; Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues, Barrela, de Plínio Marcos; Noite, de Érico Veríssimo e vários outros.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Olhar Flanador na Sala José Cândido de Carvalho

O fotógrafo Otto Vay inaugura mais uma exposição individual no dia 25 de maio, às 19 horas, na Sala José Cândido de Carvalho. Para esta mostra, o carioca radicado em Niterói, selecionou 16 quadros de fotografias coloridas nos tamanhos 60 x 60 cm e 45 x 30 cm. No intuito de mostrar a vasta gama de pesquisas realizadas nos últimos dois anos, que vão de macrofotografias a paisagens, o artista faz uma exposição sem tema único e cujo título, "Olhar Flanador", resume o exercício de andar observando diversas cenas que nos cercam no cotidiano. As cores fortes captadas em suas fotografias retratam o otimismo de Otto diante das perspectivas, depois de mais de 20 anos de carreira nos quais produziu para clientes ou para seu bel-prazer, agora que finalmente optou por levar a público seu trabalho através de exposições.



“Procuro intervir na vida das pessoas. Sem discursos. Sem ser invasivo. Sem causar mal-estar. Apenas dividindo o que meu coração enxerga através do olhar pelas objetivas de minha câmera. Em silêncio. Escrevendo com a luz. Foto-grafando.
Mais do que poder registrar e aprisionar cenas de paisagens e pessoas à minha volta, pretendo com minha fotografia cutucar quem a mira. Em certos momentos criando a dúvida sobre o que é, de fato, o objeto retratado. Noutros tentando fazer sentimentos aflorarem no coração de quem a tem em mãos. Assim, uma pétala cheia de viço e ainda molhada pelo orvalho da manhã pode se tornar figura abstrata; ou uma flor já sem vida pode ser modelo digna das luzes do flash; as estruturas de um prédio em obra podem se transformar em mosaico. Tudo é real, esteve lá no momento do click. Mas pode tomar outras feições, despertar sentimentos diversos daquele que rotineiramente seriam percebidos por quem deparasse com aquelas cenas” explica Otto.

Exposições e premiação
1992 - 3º lugar na Primeira Mostra de fotografia da FACHA
1998 - Diversas fotografias publicadas no site Cott@ge Cybercafe
2003 - Fotos publicadas no site do arquiteto Roberto Ungerer
2009 - Fotos para DVD do Instituto Takemusso - SP
2010 - Exposição individual "Capoeira e Fotografia Kunta Kinte", no Hotel Castelinho 38 (Santa Teresa, Rio de Janeiro) - Associação Cultural Kunta Kinte.


Serviço:

Exposição “Olhar Flanador”- Sala José Cândido de Carvalho
Abertura: 25 de maio, às 19h
Visitação: 26 de maio a 21 de junho
Horário: Segunda a sexta-feira (das 9 às 17h)
Gratuito
Local: Sala José Cândido de Carvalho
Endereço: Rua Presidente Pedreira, 98 – Ingá
2621-5050

quinta-feira, 6 de maio de 2010

MUSEU DE ARTE BRASILEIRA DA FAAP APRESENTA A EXPOSIÇÃO "VISITA DA FAMÍLIA REAL BELGA AO BRASIL - 1920"

O Museu de Arte Brasileira da FAAP apresenta, de 18 de maio a 18 de julho, a exposição "Visita da Família Real Belga ao Brasil - 1920". A mostra reúne fotografias e documentos da visita feita pelo rei Alberto, rainha Elisabeth e príncipe Leopoldo, em 1920, ao Rio de Janeiro, Teresópolis, Petrópolis, Belo Horizonte, Ouro Preto, São Paulo, Ribeirão Preto e Santos, pertencentes a coleções brasileiras e belgas.

Em maio de 1919, o futuro presidente da República Epitácio Pessoa, enviado brasileiro à Conferência de Paz de Versalhes, visitou a Bélgica e convidou o rei Alberto I para visitar o Brasil.

Em razão ao apoio e solidariedade dados pelo Brasil desde o princípio da I Guerra Mundial à Bélgica, o rei Alberto I e a rainha Elisabeth receberam com simpatia o oferecimento.

Um ano mais tarde diplomatas retomaram as tramitações e decidiram pela viagem dos soberanos para setembro, uma vez que a proposta era de interesse para estreitamento de laços comerciais e culturais entre os dois países, momento em que e a reconstrução da Bélgica pós-guerra era a prioridade para o rei Alberto. O governo brasileiro determinou que a travessia seria feita no couraçado São Paulo da Marinha de Guerra Brasileira, reformado para garantir o conforto que a ocasião exigia.

O embarque aconteceu no porto de Zeebrugge, Bélgica, em 1º de setembro de 1920, e a chegada ao Rio de Janeiro, no dia 19 de setembro. O casal e sua comitiva lá permaneceram até o dia 28 de setembro, quando partiram para o interior do Estado, Minas Gerais e São Paulo. Retornaram à Europa no dia 16 de outubro, acompanhados do príncipe Leopoldo, que encontrou os pais no Rio.

Além de ser o primeiro rei a visitar o Brasil, Alberto I desfrutava de grande prestígio, sendo conhecido como "Rei Herói" e "Rei Soldado", por ter permanecido na frente de batalha em companhia de seus soldados, defendendo parte do território belga durante a ocupação alemã na I Guerra Mundial. A rainha Elisabeth desempenhou as funções de enfermeira da Cruz Vermelha durante o período.

Os preparativos da cidade do Rio de Janeiro para receber o rei Alberto I foram intensos de maneira a apresentar aos monarcas uma cidade moderna. A imprensa da época cobriu tanto os preparativos quanto a extensa programação, que incluía recepções oficiais, festas populares, passeios a pontos turísticos, visitas a instituições culturais e científicas, eventos sociais e esportivos. Na ocasião, os passos da família real foram filmados e apresentados nos cinemas de diversas cidades brasileiras. Muitos debates surgiram em torno de questões relacionadas às homenagens prestadas a um monarca por republicanos e em relação às imagem do Brasil que seria apresentada ao rei.

O grande entusiasmo com que o rei Alberto e a rainha Elisabeth foram recebidos deveu-se ao fato de serem considerados monarcas modernos e muito terem mobilizado o imaginário de sua época deixando marcas na cultura popular.

Essa visita influenciou a moda, a música e a gastronomia do país, tanto que muitas cidades brasileiras lhes rendem homenagens, dando seus nomes a ruas e praças.
Serão apresentadas 54 reproduções fotográficas feitas a partir de originais conservados em coleções brasileiras e principalmente nos arquivos do Palácio Real de Bruxelas. Várias dessas fotografias são de autoria da própria rainha Elisabeth.
Serão também apresentadas as 350 imagens das 350 páginas ilustradas com vistas do Brasil, poemas, retratos, reproduções de obras de arte e dedicatórias, que o governo brasileiro ofereceu como recordação ao rei de sua visita ao Brasil.

Exposição: Visita da família real belga ao Brasil - 1920
Início: 18 de maio de 2010
Encerramento: 18 de julho de 2010
Horário: de 3 a. a 6a feiras das 10 às 20 horas.
Sábados, domingos e feriados: das 13 às 17 horas
Local: Museu de Arte Brasileira - FAAP
Endereço: Rua Alagoas, 903, Higienópolis
CEP 012903 - 902 São Paulo, SP - Tel: 11 3662-7198

segunda-feira, 12 de abril de 2010

JORGE FERNANDO volta com BOOM ao TEATRO ABEL



Peça estréia este mês e permanece em curta temporada no Teatro Abel, em Icaraí



Com texto de Luiz Carlos Góes, a peça “Boom”, do autor, autor e diretor Jorge Fernando, volta a cartaz no palco do Teatro Abel, em Icaraí, para três únicas apresentações: dias 23 de abril, sexta, às 21h, e duas sessões no dia 24, sábado, às 19h e 21h30. No elenco, além de Jorge Fernando, estão os atores Marcelo Barros e Maria Carollina. A direção, assinada por Marcos Alvisi, realça o tom cômico de Jorge. O cenário e osfigurinos são de Claudio Tovar.

O texto reúne diversos personagens do ator, como o Professor Rebelo – um paranormal que, entre outras coisas, recebe Ney Luiz, um espírito que morreu dormindo. Ney adora incorporar no médium Rebelo porque ele é muito espaçoso. Ele vem sem avisar e já incorporou em plena sessão de ópera do Teatro Municipal. O espírito de Maria Callas, que estava por perto, aproveitou para baixar também.
Professor Rebello também consegue voar. Mestre na arte de fazer desaparecer sua carteira e até mesmo a pessoa que está ao seu lado, consegue ficar invisível, mas não abusa muito desta prática que aprendeu com os alquimistas do antigo Egito, já que tem medo de ficar invisível para sempre. Rebelo se comunica com os espíritos desencarnados e mesmo com os que acabaram de encarnar.

Uma dançarina de can-can o persegue há muito tempo. Ela morreu no Moulin Rouge, enganchou a perna num gancho e ficou enganchada! Nossa dançarina está sofrendo muito porque pensa que está viva. Sempre que incorpora, para extravasar, dança até a exaustão, quase levando nosso professor à loucura. Ainda haverá um número com a platéia, onde o mestre irá provar seus poderes junto ao público presente. Mas a peça ainda traz no bojo do Professor Rebelo o espírito de Ruth, uma portuguesa que acredita estar viva, muito melancólica e que gosta de cantar fados, estilo que o médium detesta e do qual leva semanas para se livrar após a subida da entidade.
O espetáculo faz a platéia vivenciar verdadeiros fenômenos e muitos personagens em um só ator e personagem. Num piscar de olhos, Jorge Fernando pode se tornar outro – ou outra! É bom ficar atento. No final, há uma grande surpresa na peça. Vá conferir este “parque-teatro”, em uma aventura que você jamais esquecerá, combinando diversão e emoção.




BOOM

É uma super comédia de Luiz Carlos Góes, estrelada pelo talentoso ator e diretor Jorge Fernando, que está em cartaz há 8 anos, garantindo diversão e entretenimento para um público estimado de 600 mil pessoas.
Estreamos em Janeiro de 1999 no Rio de Janeiro, com sucesso de público e crítica.
No ano seguinte (2000), fizemos uma temporada de 06 meses em São Paulo.
Viajamos por várias capitais brasileiras, nossa última temporada de 04 meses foi o retorno na cidade de São Paulo, que terminou dia 25 de Julho de 2004 no Teatro Das Artes, no Shopping Eldorado.

O BOOM EM DVD

Lançamos em 2004 pela Globo Filmes e distribuído pela Europa Filmes o DVD do espetáculo , que poderá ser encontrado nas locadoras e lojas do ramo.
Em 2005 alternando com os compromissos do ator Jorge Fernando na TV Globo, viajamos por mais algumas capitais do Brasil.
2006 – No dia 29 de março comemoramos o aniversário do Jorge Fernando no CANECÃO e repetimos o mesmo sucesso com a casa lotada!
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SERVIÇO - BOOM

Espetáculo: Boom
Local: Teatro Abel
Endreço: Rua Mário Alves, nº 02 - Icaraí
Informações: (21) 2195-9800
Datas: 23 e 24 de Abril
Horários: Sexta às 21h e Sábado às 19h e 21:30h
Valor: R$60,00
Classificação: 14 anos
Duração do espetáculo: 1h:30m
Classificação 14 anos

segunda-feira, 15 de março de 2010

“A Morte é uma piada” estréia as quintas-feiras no teatro AMF

Espetáculo faz reflexão sobre o lado cômico da morte









Já parou para pensar que estamos nesse mundo apenas de passagem: a morte não acaba sendo uma grande piada? O novo espetáculo de Renato Prieto, “A Morte é Uma Piada”, estreia dia 18 de março no teatro AMF, em Icaraí. O público vai conferir, toda quinta-feira, até o dia 28 de Abril, uma reflexão sobre o lado cômico da morte.

A proposta do ator Renato Prieto, que já montou 11 espetáculos diferentes, assistidos por mais de 5 milhões de pessoas, é dar a oportunidade do público fazer uma reflexão séria sobre um tema que inquieta à todos: de onde viemos, o que estamos fazendo aqui, para onde vamos.
A trilha sonora de “A Morte é Uma Piada” é composta por músicas de Roberto Carlos, Milton Nascimento, Fernando Brant, Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Paulo César Feital e Noel Rosa.

Renato Prieto é um dos precursores da abordagem espírita em obras artísticas, que, junto com Chico Xavier e Augusto César Vanucci, montou e atuou nos espetáculos: Lembranças de outras vidas / Allan Kardec, um olhar para a eternidade; ...E a vida continua; Nosso lar; Violetas na janela; Vidas passadas; Quem é morto sempre aparece e Almas antigas.

O novo espetáculo de Prieto, “A Morte é Uma Piada”, está em cartaz desde janeiro deste ano, no teatro Princesa Isabel, em Copacabana.

Recentemente, Renato Prieto ganhou o papel de protagonista no filme “Nosso Lar”, baseado na obra de Chico Xavier. A gravação já finalizou e estreia nos cinemas em setembro deste ano.




Serviço:
Espetáculo: “A Morte é Uma Piada”
Teatro: Espaço Cultural AMF (Av. Roberto Silveira, 123 – Icaraí, Niterói
Período: dia 18 de março a 28 de Abril (quintas-feiras)
Horário: 21h
Valor: R$30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia entrada)
Compra do ingresso: Bilheteria (à vista) ou pelo site www.ingressos.com
Lugar para deficiente físico: Sim
Estacionamento: Sim
Capacidade: 330 lugares
Cadeira extra: 20
Informações: (21) 2710-1348
Site: www.renatoprieto.com.br

sábado, 6 de março de 2010

“Os Homens São de Marte...E é pra lá que eu vou!” chega ao Teatro Abel



Estrelado por Mônica Martelli, espetáculo já teve mais de um milhão de espectadores em cinco anos de sucesso





A peça “Os Homens São de Marte...E é pra lá que eu vou!” entra em cartaz na sexta-feira, dia 12 de março, e ficará no Teatro Abel até o dia 28 – com apresentações sextas e sábados às 21h e domingo às 20h. Já foram mais de mil apresentações, com três anos de sucesso no Rio e dois em São Paulo. O espetáculo foi indicado ao Prêmio Shell de Melhor Atriz para Mõnica Martelli, em 2005; venceu o Prêmio Qualidade Brasil 2006, nas categorias de Melhor Espetáculo Teatral Comédia, Melhor Atriz e Melhor Direção; e foi indicada ao 1° Prêmio Contigo de Teatro como Melhor Espetáculo Comédia.

O texto aborda o grande dilema vivido pelas mulheres solteiras: a busca de um grande amor. Toda mulher já foi, é, ou será protagonista desta história de aventuras, encontros, desencontros, solidões, equívocos, adrenalinas, ilusões, alegrias, dúvidas. Fazendo uma crítica ao comportamento e a certos valores da sociedade, a peça mostra uma visão bem-humorada desta mulher do terceiro milênio: independente, bem sucedida e com dificuldades de encontrar um homem que saiba compartilhar esta liberdade. No mundo todo, livros, seriados, filmes e peças que tratam do tema fazem grande sucesso de crítica e público.

“Os Homens são de Marte... e é para lá que eu vou!” conta a história de Fernanda, 35 anos, solteira, jornalista formada, mas trabalha com eventos, organiza festas de casamento. Fernanda está em busca do amor e se envolve tão intensamente com os vários tipos de homens que chega a ficar muito parecida com cada um deles, independente dos tipos físicos, das condições sociais, raciais ou econômicas. Cada homem que ela encontra pode ser seu grande amor, quem sabe? Fernanda se envolve com um político, um rico playboy, um alternativo do Sul da Bahia e um gay. O tempo que ela gasta com os homens daria para ter dado uma volta ao mundo e ainda ter estudado a história de todas as civilizações. A vida para ela sem um amor é uma vida em preto e branco.

Na verdade, a busca pelo amor pode ser uma oportunidade de aprendizado, mas para quem está solteiro não é assim, é castigo. Quem está solteiro quer encontrar um amor e ponto final, só não sabe como. De uma forma muito divertida, mas também emocionante e com um final surpreendente, a peça fala do amor e da falta dele. Tudo isso com um tipo de humor que as mulheres são capazes de fazer muito bem: rir das suas próprias desgraças.

FICHA TÉCNICA:

TEXTO E INTERPRETAÇÃO – Mônica Martelli
DIREÇÃO – Victor Garcia Peralta
FIGURINO - Marcela Virzi
CENÁRIO - Clívia Cohen
ILUMINAÇÃO – Paulo Roberto
TRILHA SONORA - Jerry Marques
DIREÇÃO DE MOVIMENTO – Márcia Rubim
PREPARAÇÃO VOCAL – Jacqueline Priston
FOTOS – Lívio Campos
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO – Jerry Marques
REALIZAÇÃO – Dig Produções Artísticas, Ltda.
ASSESSORIA DE IMPRENSA – Leonardo Rivera
PRODUÇÃO NITERÓI – Cláudio Sardenberg

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SERVIÇO:

Os Homens são de Marte...e é pra lá que eu vou!
Duração: 70 minutos
TEATRO ABEL
Rua Mário Alves, 02 - Icaraí
Fone: 2195-9800
Bilheteria: a partir de terça-feira, às 15h.
Horários: sexta e sábado às 21h; domingo às 20h
Preço: sexta R$ 50,00 sábado R$ 60,00 e domingo R$ 50,00
Recomendação: 14 anos

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Deznecessários estréia em Niterói agora em março


Além de serem campeões de acessos no youtube, eles já fizeram mais de 200 apresentações e o show é sempre muito procurado. Mais de 200 mil espectadores já conferiram o espetáculo do Deznecessários, entre eles, Jô Soares, Olivier Anquier, Mauro Naves, Adriane Galisteu, cantora Ana Carolina, Helio de La Pena, Emilio Surita, Felipe Massa, Claudia Leite, empresários, jornalistas e formadores de opinião.

A trupe é formada pelos atores Paulinho Serra, Miá Mello, Mayra Charken, Eduardo Sterblitch, Marcelo Marrom, Rodrigo Capella e banda que faz ao vivo a sonorização do espetáculo. Os Deznecessários se preocupam em sempre criar personagens e inovar durante os espetáculos. Porém, números consagrados como “Traficante Gay”, “Afro descendente”, “Playboy” e “Ex Viado” nunca saem das apresentações.


O sucesso entre o público ocorre pelo fato de nenhum espetáculo ser igual ao outro. É impossível, por mais que já se tenha conferido diversas apresentações do grupo Deznecessários, sair do show sem dar, ao menos, uma boa gargalhada.


Sinopse: O grupo leva ao seu público um humor de qualidade com assuntos atuais. A cada apresentação mescla sempre novas esquetes aos personagens permanentes, que fazem muito sucesso, como o Traficante Gay, Afro descendente, Playboy, Ex Viado, entre outros. O clima entre os integrantes, a integração com a platéia, tornam o perfil do espetáculo de caráter único e especial.

Para saber mais: www.deznecessarios.com


FICHA TÉCNICA


Direção - Paulinho Serra

Elenco - Eduardo Sterblitch, Rodrigo Capella, Marcelo Marrom, Maíra

Charken, Miá Mello e Paulinho Serra

Banda - Michel Skavassa, Tiago Beatriz, Salvador Reis, Junior assad

Figurino - Rafaela Almeida

Adereços E Cenografia - Deznecessários

Iluminação/Operação De Luz - Pelé

Trilha Sonora - Costa

Operador de Som - DJ Leandro

Programação Visual - Beto Vandesteen e Eduardo Sterblitch

Ilustração - Beto Vandesteen

Direção de Produção - CASA Produção Cultural - Carmin Mandelsberg e Julia Pol

Assessoria de Comunicação - MCAtrês – Carolina Orantes e Renata Battaglia

Realização - Eblasperez Produções

Testemunhas do fim de uma Era

  Estamos assistindo ao fim de uma geração que não tem substitutos à altura Vi um comentário do jornalista e crítico Mauro Ferreira (G1) ...