sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Hoje é dia de festa-show com Suely Mesquita


Incansável batalhadora do mercado independente, a talentosa Suely Mesquita canta e encanta a todos com sua belas composições e sua doce voz vem empostada. Aqui, nós adoramos a Suely e, para quem está em Niterói ou queira atravessa a Baia de Guanabara para dar um passeio em Niterói, vale a pena conhecer a Festa-show, evento musical bem arquitetato pela Suely. Acontece hoje, dia 18 de dezembro, a partirdas 18h, no SESC (Rua Padre Anchieta, 56, Centro de Niterói. 2719 9119). Ingressos a R$ 15, ou meia para estudantes e R$ 5 para comerciários.



Com grande qualidade palco, som, luz e elenco, o evento é aberto a profissionais e amadores que qujeiram soltar a voz. As canjas começam as 19h, com Suely e diversos convidados-surpresa. Já participaram o compositor Geoge Israel, o produtor e músico Eugenio Dale e a cantora Karla Silva, entre outros. Alunos e ex-alunos de canto da professora se apresentam e visitantes que quiserem, poderão se inscrever para cantar alí, na hora.

Às 21h, João Andrade, Marcos Crispim e Rafa Nascimento apresentam o resultado do novo projeto temático Tres por Oito Rock. Ou seja: vai ser uma noitada de muita música e amigos! Vale conferir!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Rita Ribeiro mantém a vida do projeto Tecnomacumba

Sem promessas de novas edições, cantora e compositora maranhense explica a vida útil do projeto que solidificou sua carreira

Rita Ribeiro é bacana, simpática e amável. Uma ótima artista que saiu do Maranhã – como a Alcione! – e se jogou no Rio de Janeiro com força de vontade para fazer acontecer sua carreira. No início, através do selo MZA, do produtor Mazzola, foi chegando por aqui e ocupando seu devido espaço entre as intérpretes que começavam a surgir na década de 90 em plagas cariocas. Eis que, muito trabalho depois, ela solidifica sua carreira com o CD e DVD Tecnomacumba, que nasceu fazendo a diferença e manteve uma carreira de seis anos, independente dos planos de quem o idealizou.

“Minha idéia inicial era fazer um mês de show, mas isso virou três anos e isso culminou no registro em estúdio. O DVD dá a impressão de finalização de um ciclo e o início de outro. Resolvi parar de dizer que eu vou parar com o Tecnomacumba, porque ele é muito solicitado. Foi um divisor de águas na minha vida e na minha carreira. Chamou a atenção por trazer à tona a religiosidade na MPB e outros sucessos do cancioneiro brasileiro”, disse Rita com exclusividade, por telefone, à nossa reportagem.

Demorou um pouco, mas ‘Tecnomacumba - a tempo e ao vivo’ acaba de chegar às lojas e o show de lançamento é hoje, dia 26 de novembro, no Circo Voador, Lapa (RJ). Ela ainda conta com as participações especiais de Márcio Local e Jongo da Serrinha. O show será precedido por um desfile da última coleção da Balaco, marca da estilista Júlia Vidal especializada em roupas inspiradas na cultura afrobrasileira. É a segunda vez que Rita Ribeiro leva seu aclamado show, já visto por mais de duzentas mil pessoas em todo Brasil, ao palco do Circo Voador.

O DVD Tecnomacumba - a tempo e ao vivo é fruto da parceria entre Manaxica Produções Artísticas, Canal Brasil e Petrobrás e conta com a distribuição da gravadora Biscoito Fino. Trata-se do primeiro DVD de uma carreira de vinte anos que inclui quatro discos, participações em coletâneas e projetos especiais e inúmeros shows.

"Tecnomacumba é mais que um show. Quando eu o levei ao palco pela primeira vez já era uma intervenção cultural. De lá para cá, suas relações com outras expressões culturais ou artísticas afins só foram aumentando. Por isso, é que convidei a estilista Júlia Vidal para apresentar sua coleção de moda inspirada na cultura afrobrasileira antes do show propriamente dito. Será uma boa oportunidade de o público apreciar a moda diferenciada da Balaco e, ao mesmo tempo, perceber que a herança cultural africana não se faz presente só na música", explica Rita Ribeiro.

A cantora sempre quer ressaltar que a MPB deve à religiosidade afrobrasileira. "Por essa razão é que, dessa vez, eu convidei o Jongo da Serrinha para fazer comigo a música Caxambu, que foi sucesso na voz de Almir Guineto e que não fazia parte do repertório original de Tecnomacumba. O jongo como expressão musical é ancestral do funk carioca", acrescenta Rita, lembrando que o Jongo da Serrinha animará a festa depois que ela sair do palco.

Já a participação de Márcio Local se deve ao fato de a cantora ser uma artista atenta aos novos valores da MPB. "Márcio Local é um cantor e compositor carioca muito talentoso que está despontando na cena. Ele tem um enorme carisma e é herdeiro da musicalidade de Jorge Ben e de Simonal. Quero apresentá-lo ao meu público porque acredito em seu potencial. Fiz isso com Zeca Baleiro e com Vander Lee, e, hoje, eles são senhas conhecidas em todo Brasil", argumenta. “Devo agradecer esse trabalho ao apoio que tive de pessoas como Alcione, Ângela Leal, Joao Willys, Ney Matogrosso. O show de lançamento conta com cenário e figurino ecológicos concebidos pelo artista Cássio Brasil. Cortinas de jornais reciclados fazem referência à decoração dos barracões de terreiros e centros de umbanda e, ao mesmo tempo, à tecnologia traduziu a oralidade da cultura afro-brasileira em palavras impressas, permitindo a sua preservação e circulação. "Por isso é que, hoje, toda macumba é tecnomacumba", conclui Rita Ribeiro.

Em termos musicais, o show prima por fusões sutis ou expressas de MPB, sons eletrônicos e pontos e rezas das religiões afro-brasileiras, num repertório que inclui Cavaleiro de Aruanda (Toni Osanah), Domingo 23 (Jorge Benjor), Babá Alapalá (Gilberto Gil), Oração do Tempo e Iansã (ambas de Caetano Veloso), Coisa da Antiga (Wilson Moreira e Ney Lopes), É D Oxum (Gerônimo e Vevé Calazans), Rainha do Mar (Dorival Caymmi), Moça bonita (Jair Amorim e Evaldo Gouveia), Xangô, o vencedor (Ruy Mauriti e José Jorge) e Cocada (Antonio Vieira), entre outras pérolas. A novidade em relação ao repertório do DVD é a releitura de Caxambu (Bidubi do Tuiuti, Jorge Neguinho, Elcio do Pagode e Zé Lobo). A direção musical está a cargo de Israel Dantas, guitarrista da Cavaleiros de Aruanda, a banda que acompanha Rita Ribeiro e da qual também fazem parte os músicos Alexandre Katatau (baixista), Lúcio Vieira (baterista e programador eletrônico), Pedro Milman (tecladista), Paulo He-Man (percussionista).

QUINTA 26 de Novembro a partir das 22h

RITA RIBEIRO

www.INGRESSO.com.br

Ingressos: R$ 25 meia / R$ 50 inteira

Circo Voador - Rua dos Arcos S/N° - Lapa - Tel.: (21) 2533-0354

quinta-feira, 19 de novembro de 2009


QUE OS ANJOS DIGAM AMÉM

NA SALA JOSÉ CÂNDIDO DE CARVALHO



A Sala José Candido de Carvalho recebe, dia 08 de dezembro a artista Deise Paiva com a exposição “Que os anjos digam amém”.



Segundo o historiador Marcelo Ramos Duarte, Deise Paiva resgata a tradicional intimidade brasileira com os santos – os padrinhos divinos – para apresentar valores modernos como nacionalidade, miscigenação e vida urbana. Com cores fortes e o exagero decorativo, os quadros reproduzem o ostensivo apelo das imagens de tempos nas quais reinava a cultura iletrada. Contudo, eles transparecem a sutil ironia da artista, que busca contrapor ao imaginário coletivo do socorro divino, a súplica dos próprios santos, que pedem ao telespectador uma reflexão sobre a sociedade na qual vive.


Deise Paiva



Cursou a Universidade de Belas Artes do Rio de Janeiro, foi designer gráfica e atuou no ramo de estilismo. Dedicada à prática de pintura há trinta anos, só começou a expor seus trabalhos nos últimos cinco por insistência da família e amigos. Frequentadora do Ateliê do Museu do Ingá, desde 2005, vem desenvolvendo novas técnicas, como a utilização de couro e formas em relevo. Suas pinturas traduzem uma experiência de mais de duas décadas como estilista de estamparia, revelando cores, brilhos, texturas, características marcantes em suas obras.


SERVIÇO:

Abertura: 08 de dezembro de 2009

Visitação: 09 de dezembro a 18 de janeiro de 2010

Horário: Segunda a sexta-feira, 9h às 17h

Local: Sala José Cândido de Carvalho.

Rua Presidente Pedreira, 98 . Ingá . Niterói

2621 – 5050

GRATUITO

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

OLHAR IMORAL SOBRE A TELA













O artista plástico Cláudio Pegorim usa a arte como ferramenta de transgressão das certezas do corpo na exposição Olhar Imoral, a partir de 18 de novembro, às 19 horas, no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno. O mote da mostra é a imoralidade como um pré-conceito contido em 16 trabalhos de formatos e resoluções diversas, sempre abstratos em óleo sobre tela e madeira.


“O modo como as pessoas determinam a visão da arte só isso é uma imoralidade. Os meus trabalhos retratam minha vida, minha família, meus filhos, a resistência no olhar das pessoas em relação a arte. A imoralidade é ser livre.” Revelou Pegorim após ler a obra A Alma Imoral
(do rabino Nilton Bonder) e assistir ao espetáculo homônimo protagonizado pela atriz Clarice Niskier.

A obra Você me Corta e Vai, escolhida para ilustrar o convite da mostra, revela o universo da marcenaria, talvez oriundo da formação em arquitetura do artista, sua relação com a madeira e com o verniz. “Esse quadro é tratado como o princípio de tudo. A madeira falando pra mim. É um diálogo meu com a tela. Quando interfiro, deixa de ser madeira e vira obra. Por conta disso, oito trabalhos receberam o nome de Exercício de Ver Você. São oito pequenos formatos em óleo sobre madeira, uma série com o mesmo nome onde usa a lixa para dar cor e origem as imagens: “Nomeio meus trabalhos embora considere a visão do espectador uma experiência sensorial única. É muito comum procurarem uma posição e se não encontram encantamento é porque a bagagem pessoal não permite. Penso nisso toda vez que lembro de situações vividas, como a morte do meu pai, uma mudança pessoal radical. O ser humano tá estressado. O olho não pára mais. Há uma necessidade de renovação. A arte é inversa a essa corrida desabalada. É preciso deixar fluir a emoção” observa o artista.

Para ilustrar o conceito do evento, o pintor cita o escritor Nilton Bonder:

“há um olhar que discerne, há um olhar que enxerga, há um olhar que reconhece, há um olhar que desnuda, e não hesita em afirmar fidelidades perversas e traições de grande lealdade. Este olhar, é o da alma." Cláudio Pegorim deixa na alma do espectador as dúvidas da evolução, a angústia, a decepção, a expectativa e a frustração de não poder viver só de sua arte. Uma arte que já foi trabalhada com pigmentos retirados das terras de Tiradentes, em Minas Gerais, mais uma demonstração de sua verve visceral agora transmutada em passionalidade a ser vista no Centro Cultural Paschoal Carlos Magno.


SERVIÇO

EXPOSIÇÃO "OLHAR IMORAL” – CCPCM

Abertura : 18 de novembro, às 19h

Visitação: de 19 de novembro a 10 de dezembro 2009 (segunda-feira, das 13 às 17horas; terça a sexta-feira, das 10 às 17h; sábados e domingos e feriados, das 10 às 15horas)

Encontro com o artista: 08 de dezembro (terça-feira), às 19h

Local: Centro Cultural Paschoal Carlos Magno

Rua Lopes Trovão, s/n°, Icaraí, Niterói

Tel.: 2610 – 5748

ENTRADA LIVRE

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

RELEITURA DE UMA EXISTÊNCIA


Aos 81 anos, Thereza Brunnet volta a expor sua pintura geométrica, após oito anos de ausência em Releitura de Uma Existência na Sala José Cândido de Carvalho. até 9 de novembro. Discípula de Vasarely e aluna de Ivan Serpa, a artista carioca, radicada em Niterói, mostra trabalhos feitos com canetas esferográficas de duas cores privilegiando os tons de azul, em suportes variados como o eucatex e o acrílico..

O fio condutor da trajetória de Thereza Brunnet pode ser buscado pelo espectador nesta exposição. É uma síntese que une diferentes momentos da artista que começou a pintar no início da década de 70, na liberdade ilimitada que a arte traz em si, em revelar, de maneira cifrada e sutil.

Como aluna de Ivan Serpa no Museu de Arte Moderna, formalizou seu acesso ao circuito de arte do Rio, interagindo com uma geração de artistas que escrevia as linhas da história da arte concreta carioca. Na convivência e no aprendizado com Abelardo Zaluar, revelou-se aos poucos uma artista singular, destacando-se em inúmeras e significativas mostras nacionais e internacionais como a XXII Bienal de São Paulo e a Bienal do México.

Admiradora da obra de Victor Vasarely, precursor da “plástica do movimento”, a artista optou por cores inesperadas que parecem provocar um diálogo totalmente inusitado no movimento rítmico de suas linhas. Em outro momento, suas pinturas recentes esquecem o compromisso de ruptura com a representação , e trazem a tona um universo encantado e esotérico, que acompanha a artista desde a sua juventude, e que é libertado de seu imaginário ganhando uma existência mágica através da pintura.

“Comecei quase ao acaso. Falava ao telefone ao mesmo tempo em que rabiscava num bloco os desenhos que se tornariam obras geométricas. Hoje trabalho com as cores, isolando cada bloco preenchido pela tinta com durex e auxiliada por uma régua escolho os traços. Releitura de Uma Existência é a leitura da minha vida. Um passado que ainda está presente. Sempre tive uma verve esotérica cada vez mais presente na minha obra. Minhas mandalas são resultado disso e os geométricos são imagens inconscientes de raios. Algo em torno de Saint-Germain ou mestres ascencionados “. lembrou Thereza, que teve painéis de grandes formatos expostos em cenários de inúmeras novelas televisivas.

SERVIÇO:

EXPOSIÇÃO "RELEITURA DE UMA EXISTÊNCIA"

Visitação: Até 09 de novembro de 2009

Horário: Segunda a sexta-feira (das 9 às 17h)

Local: Sala José Cândido de Carvalho.

Rua Presidente Pedreira, 98 . Ingá . Niterói

Tel.: 2621 – 5050 (ramal 209)

GRATUITO

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Fracis Hime lança novo CD pela Biscoito Fino

Aos 70 anos completados em agosto, 40 anos de carreira, Francis Hime (também marido de Olivia Hime) aparece com novo CD, duplo e luxuoso, chamado 'O tempo das palavras... Imagem', lançado pela Biscoito Fino. O lançamento traz parcerias com Joyce Moreno (a bacana 'Adrenalina', que abre o CD), Geraldo Carneiro (parceiro em seis composições), Edu Lobo, Paulinho Pinheiro e Paulinho Moska. Monica Salmaso canta em 'Maré', parceria dele com sua esposa.

O primeiro CD, que traz 12 novas músicas, mantêm a elegância e a classe da obra do Francis Hime de sempre. A construção melódica rebuscada de 'Maré' chama a atenção e é emoldurada por um piano melancólico e estiloso, cabendo perfeitamente com a voz da convidada Mônica Salmaso. Já 'Para Baden e Vinicius' é um sambinha meio jazzy com letra otimista em homenagem aos grandes músicos. 'Radio Cabeça' fala de música dentro do cérebro, como se fosse uma rádio, com arranjo bem brasileiro, "com sambas, calangos, tangos, bossa-nova e jazz".

Em "Amor Perdido" Francis Hime conquista os corações românticos e é uma ode ao amor que se foi. A belíssima letra fala em "Como inventar a minha arquitetura, sem o teu céu acima do meu sol?" O álbum segue com "O Tempo e a Rosa", "Há Controvérsias", "Estrela da Manhã", "Eterno Retorno" e "O Tempo das Palavras", esta última muito boa e que, embora não seja, parece parceria com Chico Buarque, mas é poesia de Geraldo Carneiro.

Já no segundo CD, apenas de piano solo, o primeiro da carreira dele neste formato, Hime contempla as trilhas de cinema por ele compostas. São originais dos longas-metragens 'Dona flor e seus dois maridos', 'O homem que comprou o mundo, 'A Estrela Sobe', 'O Home Célebre', 'A Noiva da Cidade', 'Lição de Amor', 'Marcados para Morrer' e 'Marília e Marina'. São 25 temas que marcaram o cinema nacional das últimas décadas. Francis Hime conversou com a gente. Abaixo, em cinco perguntas.

Leonardo Rivera - Como surgiu a idéia do disco duplo, sendo o instrumental o seu primeiro de piano solo em tantos anos de carreira?

Francis Hime - Surgiu através de um papo com Tarik de Souza, que é o curador da caixa que íamos fazer este ano, mas ficou para o ano que vem, comemorando meus 70 anos. Eu tinha idéia de fazer um CD de inéditas, mas Tárik sugeriu um disco com as trilhas que compus. Pensei que ia ser complicado por causa das orquestrações, mas tive a idéia de revisitar minhas partituras - e fazê-las em piano solo. Muitos dos filmes eu nem revi, outros viraram clássicos, como Dona Flor. Acabei gravando mais do que eu poderia, utilizei o tempo máximo da mídia, são 25 temas. Fui fazendo em meses, sem pressa ou prazo, eventualmente ele sairia na caixa, mas resolvi acoplar o Cd de inéditas com este piano solo das trilhas. Sempre fui muito ligado à musica de cinema, estudei trilhas na década de 60 nos EUA.

LR - Tem planos de fazer alguma trilha de cinema nos dias de hoje?

FH - Semana que vem tenho um encontro com o Zelito Viana, ele me convidou para fazer a trilha de um documentário. Luis Fernando Goulart está definindo um roteiro e está pensando... eu gosto muito de trabalhar em cinema, é um trabalho em equipe, temos que ser conduzidos pelo grande maestro que é o diretor, podemos conduzir o espectador... oferece muitas alternativas, uma cena pode funcionar melhor com música e outra sem, é dinâmico e prazeroso. A gente fica pensando no publico, em como chegar nas pessoas.

LR - Você ainda acredita no formato físico do CD?

FH - O CD hoje se transformou num cartão de visitas. O formato realmente mudou muito, temos a internet e devemos saber como usar para chegar ao publico. O que interessa é isso. Não é que o artista vá compor sob esta pressão, mas quando se compõe, se quer transmitir o sentimento ao outro. Mais e mais se valoriza contato físico, em shows, apresentações, isso que é valorizado. É o paradoxo, pois na época moderna temos a comunicação multiplicada, mas precisa-se do contato físico e imediato com as pessoas.

LR - Ter sua esposa como diretora artística interferiu em alguma coisa no seu trabalho?

FH - A Biscoito Fino surgiu para ser benéfica, e o é para mim e para vários artistas. Tem uma visão voltada para o que o artista pensa, os colegas expõem seus projetos, e estes são encaminhados com o viés do artista. Isso é fundamental no sentido de valorizar a criação. Comecei a trabalhar mais, fazer mais discos, eu ficava lá no piano no fim de semana, gravando, experimentando, pesquisando as trilhas. Incentivou muito positivamente.

LR - Geraldo Carneiro é seu parceiro mais constante? São 6 parcerias com ele!

FH - Ele é meu parceiro mais constante nesses últimos anos e o formato de nossa parceria é em 90% de canções criadas para poemas dele, que eu pego e faço música. Ele manda as letras por email, gosto de dormir tarde, fico na madrugada musicando. Ele está numa fase esplêndida de criação, e se indagava se ainda valia à pena fazer canções, se elas são menos gravadas e tocadas hoje em dia. E eu dizia "Precisamos nos expressar, senão a gente morre. Nossa vida é nossa expressão". E Geraldinho é cada vez mais ativo, ele lança segunda-feira um disco-livro para crianças, no Planetário. Eu vou lá cantar!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Perfil - Mayrton Bahia

Ex-diretor de diversas multinacionais do disco, responsável por grandes obras da MPB e do Rock Brasil (incluindo a produção dos cinco principais álbuns da Legião Urbana), MAYRTON BAHIA é um produtor sem comparação. Por isso, aqui está o PERFIL deste que é um mestre das ondas sonoras!



Nome: Mayrton Bahia

Idade: 55 anos

Natural de: Niterói - RJ

Profissão: Produtor musical e Professor Universitário

Religião: Não tenho.

Há quantos anos (ou quantos anos morou) em Niterói? Desde que nasci

Qual bairro (ou quais bairros) você morou? Icaraí, Piratininga e Itaipú

Qual ponto turístico mais importante da cidade? O MAC (museu na Boa Viagem)

Qual a Personalidade da Cidade que mais lhe interessa? Os músicos

Qual a praia que mais marcou sua vida? Icaraí

O que realizaria na cidade se tiver o "poder" por um dia? Faria valer o código de posturas públicas e investiria com toda prioridade na educão.

Que atitude mudaria para melhor sua vida em Niterói? Um investimento pesado na educação e na cultura, de forma a contemplar todas as classes sociais da cidade.

Música preferida? Que país é esse (Legião Urbana)

Filme preferido? Um filme que venho elaborando nos meus momentos de silêncio e que pretendo realizar um dia.

Livro preferido? Como a picaretagem conquistou o mundo – Francis Wheen

Onde comer em Niterói? Verdejante – Itaipu

Onde beber em Niterói? Qualquer lugar com amigos

Melhor cantor da cidade? Dalto

Melhor cantora da cidade? Chiara Santoro

Melhor ator da cidade? Leandro Hassun

Melhor atriz da cidade? Samantha Schmütz

Quais seus projetos para 2009? Lançar o CD que eu produzi, do meu irmão Marcio Bahia (baterista e percussionista)

O que é ser feliz para você? Ter saúde e coragem para me comprometer com os sonhos e realizar o que for possível.

Você gosta da TV nos dias de hoje? Assisto alguns programas. Pena que o que estão chamando de interatividade da TV digital seja apenas mais possibilidades de escolha do que já vem pronto e formatado, é uma subutilização da tecnologia. Gostaria realmente de interferir e co-criar com a programação oferecida, esse é que é o conceito real de interatividade.

O que a música mais precisa no Brasil? De artistas que acreditem mais na sua própria forma de expressão do que em estereótipos e estratégias marketeiras

Qual projeto de música contemporânea na cidade você citaria como referência na atualidade? O evento anual de música instrumental, produzido por Arthur Maia

Sua última mensagem para o leitor: A partir dos anos 1990 entramos na era do Marketing, atualmente estamos vivendo na era da Farsa! Ser original não significa fazer o que ninguém nunca fez, apenas seja você mesmo, preservando a ética e o respeito.



segunda-feira, 21 de setembro de 2009

ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O II FESTIVAL DE ESQUETES DE NITERÓI


O II Festival de Esquetes de Niterói será realizado nos dias 21, 22 e 23 de dezembro, às 19h, no Teatro Municipal de Niterói. O projeto foi idealizado em 2005 pelos produtores Fabio Fortes e Ludmila Tortelly, nesta edição os produtores tiveram o objetivo de inserir Niterói no roteiro de encontros teatrais do país. Este ano, o Festival de Esquetes de Niterói contará com duas mostras: Competitiva e Niterói.


O tema das apresentações é livre, para as duas mostras e serão aceitos textos inéditos ou não. Não há distinção em relação à linguagem cênica, podendo competir esquetes de qualquer gênero teatral (drama, comédia, musical etc).

Cada grupo poderá se inscrever com quantos esquetes desejar, o que poderá acarretar na seleção de mais de um esquete por grupo. A produção das peças curtas deverá ser de, no máximo, 15 minutos.

INSCRIÇÕES

O período de inscrição vai até o dia 31 de outubro. O candidato deve copiar a ficha de inscrição disponível no site do II FEN (festivalniteroi.blogspot.com) e enviá-la, preenchida, para festivaldeesquetesdeniteroi@gmail.com.

Da Mostra Niterói

A Mostra será realizada no último dia do festival (23 de dezembro), a partir de 19h. Com o intuito de divulgar os trabalhos locais e criar oportunidades de amadurecimento para os grupos e companhias do município, nesta mostra poderão participar somente grupos de Niterói.

A produção do festival fez uma parceria com o site Drama Diário (www.dramadiario.com), onde os participantes da Mostra Niterói podem utilizar os textos disponibilizados, com os direitos autorais liberados.

Os esquetes concorrerão a um prêmio em dinheiro, no valor de R$500

Serão selecionados 10 esquetes para se apresentarem na Mostra Niterói. Se não houver um mínimo de 20 esquetes inscritos, a Mostra Niterói será cancelada e o valor do prêmio será repassado para a Mostra Competitiva, para premiar mais um esquete.

Outras informações:

Fábio Fortes – 2710-2408 / 82687147

(e-mail: fortes_fabio@hotmail.com)

Ludmila Tortelly – 2620-5609 / 8134-1239 / 8881-7802

(e-mail: ludtortelly@hotmail.com)

SERVIÇO:

INSCRIÇÕES PARA O II FESTIVAL DE ESQUETES DE NITERÓI

Data: 17/09 a 31/10

Taxa de inscrição: R$30

EDITAL DISPONÍVEL NO SITE (festivalniteroi.blogspot.com)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

CineolhO de graça no MAC

No ano da França no Brasil o CineolhO apresenta uma seleção de curtas franceses com legenda em português. São filmes apresentados na Mostra Internacional de Curtas de São Paulo e um curta do grande cineasta francês Erich Rohmer.

One dance, one song, de Daniel Wiroth, 6 min.

Experimental, animação stop-motion. Com movimentos de contato improvisação, um poea visual com forte trilha sonora.

R. Mertonensis, de Nicolas Salis, 5min.

Um trablahador moderno trabalha duro para completar sua tarefa diária. Dez metros abaixo do solo, operando gigantescas e engenhosas máquinas, perfaz uma mistura química para criar um belo exemplar da natureza.

L aVie à deux, de Daniel Casagrande, 14 min.

Raymond e Maria formam um casal por mais de meio século. Agora eles dividem no dia-a-dia não mais que o silêncio e ressentimento..

Microsnake, de Pierre-Yves Mora e Lionel Bailliu, 9min.

Um casal de amantes é surpreendido com um telefonema. É o marido dela, que volta repentinamente de uma viagem de trabalho. E isso é apenas o começo da surpesa...

Millevaches , de Pierre Vinour. 10 min.

Experimental. Filme-poema em torno das elucubrações de um homem sexagenário em torno de sua metamorfose.

Filme Surpresa !


Cineclube Cine Olho

Dia 19 de setembro - sábado

Local: MAC de Niterói (auditório)

16h - Gratuito



O auditório fica no sub-solo, descendo a escada à esquerda do lago artificial


sexta-feira, 28 de agosto de 2009

DDC MAPEIA A PRODUÇÃO ARTÍSTICA DA UFF E PROMOVE O PROJETO PEIXE VIVO



O mapeamento da produção artística da Universidade Federal Fluminense realizado até 31 de março de 2008 se transformou em um grande evento, o Projeto Peixe Vivo, que será realizado em diferentes espaços e horários no Centro de Artes UFF, de 16 a 20 de setembro, com entrada franca. Dando início a uma série de atividades em comemoração ao Jubileu de Ouro da universidade, que acontecerá em 2010, a iniciativa do Departamento de Difusão Cultural (DDC), teve como objetivo levantar e divulgar o número de servidores, alunos e professores da UFF que produzem e realizam atividades artístico-culturais, em modalidades distintas, como: literatura, dança, teatro, música, artes plásticas, cinema, vídeo e fotografia.

Os inscritos entregaram material descritivo de seus trabalhos (CD, DVD, fotos, livros, textos, etc.), que foi avaliado por uma comissão julgadora, formada por músicos, artistas plásticos e jornalistas. O Projeto Peixe Vivo, segundo a diretora do DDC, Tereza Machado, "é uma forma de contribuirmos para estimular a atividade criativa na comunidade acadêmica e fazer um excepcional banco de artistas, sejam eles alunos, professores ou servidores". O Centro de Artes UFF está localizado à Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói. Confira a seguir a programação completa da mostra multicultural.


PROGRAMAÇÃO

A mostra, que veio revelar os talentos artísticos da UFF, reunirá funcionários, professores e estudantes universitários, que terão a oportunidade de apresentar suas produções na música, no cinema, na literatura, no teatro e nas artes plásticas.

Dia 16, quarta, às 19 horas, no Teatro da UFF:

UFF Debate Brasil

Tema: Produção Cultural Independente e Mídia

Dia 17, quinta, às 20 horas, no Teatro da UFF:

Leitura dramatizada de contos e poesias.

Dia 18, sexta, às 21 horas, no Teatro da UFF:

Mostra de Música.

Dia 19, sábado, às 21 horas, no Teatro da UFF:

Cinema – exibição de curtas-metragens realizados por alunos do curso de Cinema e Audiovisual da UFF.

Dia 20, domingo, às 20 horas, no Teatro da UFF:

Apresentação teatral.

De 17, quinta-feira, às 19 horas, na Galeria de Arte UFF e Espaço UFF de Fotografia, abertura da Exposição – Artes Plásticas e Fotografia.

Visitação de 18 a 27, de segunda a sexta, das 16 às 21h. Sábado e domingo, das 17 às 21 horas.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Mania de Som em Piratininga nesta sexta. Confira!


A banda Mania de Som agita o bar Cruzz, na próxima sexta, dia 21 de agosto, a partir das 22h, com repertório bem variado, com direito a pop, samba, rock e sucessos dos anos 80 e 90.

Composta pelos guitarristas Leo Saturnino e Vitor Mury, pelo baixista Leandro Pontes, pelo baterista Bruno Hansen e pelos vocalistas Anderson Alves e Tathy Siebra, o grupo inova o cenário musical da cidade de Niterói, com um repertório que agrada a estilos diversos, com hits dos anos 80, músicas de raiz como o samba e o rock, além de pop’s nacionais e internacionais, que marcam a atualidade.

No Cruzz, a banda vai apresentar composições como “Prazer e Luz” (Luciana Mello), “All for you” (Sister Hazel), “Pain Lies on the riverside” (Live), “Burguesinha” (Seu Jorge), “Mania de Você” (Rita Lee) e “Uma noite e meia” (Marina Lima). O Ingresso custa R$ 10,00 (Mulher) e R$ 15,00 (Homem).

Serviço:

Mania de Som em Piratininga

Data: 21 de agosto, sexta

Horário: 22h

Local: Cruzz

End.: Av. Almirante Tamandaré, nº 566, Piratininga, Niterói – RJ

Telefone: 2619-1428

Capacidade: 200 lugares

Ingresso: R$ 10,00 (Mulher) e R$ 15,00 (Homem)

Cartões: Visa e MasterCard

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"A PALAVRA CANTADA DE MANUEL BANDEIRA” COM CLARICE PRIETTO E KÁTIA BALOUSSIER, NO TEATRO DA UFF. PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DO ATOR FRANCISCO CUOCO

No próximo dia 25, às 19 horas, o projeto Terças Eruditas na UFF, promovido pela Divisão de Música do Centro de Artes UFF, apresenta a cantora e atriz Clarice Prietto no espetáculo “A palavra cantada de Manuel Bandeira”, no Teatro da UFF. Participações especiais da pianista Kátia Baloussier, do ator Francisco Cuoco e do tenor José Rescala.


A idéia de produzir este espetáculo partiu de Clarice Prietto (mezzo-soprano e atriz) em 2003, quando participava, em São Paulo, de um concurso de canto cuja peça de confronto escolhida era uma canção de Osvaldo Lacerda, “O menino doente”, com poesia de Manuel Bandeira. A construção intrigante da composição e a forma com que a melodia conduzia a palavra aguçaram a curiosidade de Clarice em conhecer outras canções com poesias do mesmo autor. A pesquisa tornou-se mais abrangente envolvendo outros compositores que utilizassem poesias de Bandeira e foram encontrados então nomes como os de Villa-Lobos, Guerra-Peixe, José Siqueira, Edino Krieger, Francisco Mignone, Marlos Nobre, Almeida Prado, Ricardo Tacuchian, Radamés Gnatalli, Jaime Ovalle, Lorenzo Fernandez e Helza Cameu.

Surgiu, então, a pergunta: O que fez Manuel Bandeira ter sido tão “musicável”? A resposta está na criação de um catálogo, feito por Clarice Prietto como projeto de mestrado em música na Uni-Rio, onde estão listadas 141 canções, nas quais foram usados 79 poemas diferentes. E, a partir do catálogo, foram selecionadas 16 canções, que ilustram a “musicalidade” do poeta pernambucano, para integrar o espetáculo “A palavra cantada de Manuel Bandeira”. Além das canções, foram incluídas algumas poesias não musicadas e cartas escritas entre Mario de Andrade e Bandeira.

As canções escolhidas foram: Guerra-Peixe (Vou-me embora pra Pasárgada), Osvaldo Lacerda (Poemeto erótico / Madrigal / Poema tirado de uma notícia de jornal / Cantiga I / Felicidade / O menino doente), Helza Cameu (Madrigal), Villa-Lobos (O anjo da guarda / Modinha), José Siqueira (Macumba de Pai Zuzé / Trem de ferro), Jaime Ovalle (Modinha / Azulão) e Camargo Guarnieri (Vai, azulão).

Clarice Prietto (mezzo-soprano e atriz) – é Mestre em Música pela Uni-Rio. Integra o coro do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e, atualmente, é preparadora vocal no coro Sacra Vox. É também solista do Coro de Câmera da Pró-Arte e membro do Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, que atua com a OSB e a Orquestra Petrobrás Sinfônica. Fez master-classes com os professores Marvin Keenze e Elizabeth Howard (EUA), Vera do Canto e Mello (RJ), Nadja Daltro (RJ) e Celine Imbert (SP). Cantou na Espanha, Portugal e EUA. Participou cantando e tocando em novelas e minisséries produzidas pela TV Globo, tais como “Sonho Meu” (1994), “A Força de um Desejo” (1998), “Um só Coração” (2002) e “JK” (2006) e, na TV Bandeirantes, participou da minissérie “Villa-Lobos” (2001). Atuou ainda em mais de dez musicais, com os diretores Wolf Maia, Rogério Blat, Ignácio Coqueiro, Luis F. Lobo e Karen Acioly, e em dois curta-metragens.

Kátia Baloussier (pianista) - iniciou seus estudos com Ivone Badmann e continuou com Myriam Dauelsberg e Telmo Cortes. Graduou-se pela Escola de Música da UFRJ, onde também obteve o mestrado em piano. Obteve ainda sete prêmios em concursos nacionais. Como solista, já se apresentou em diversas salas da cidade e, como camerista, desenvolve um longo trabalho, já tendo atuado junto a renomados artistas brasileiros e estrangeiros em locais como os CCBB do Rio e de Brasília, Sala Cecília Meirelles, Paço Imperial do Rio e Museu Imperial de Petrópolis, MAM, Pró Música de Juiz de Fora e Teatro São Pedro de Porto Alegre, entre outros. Também atua como co-repetidora, acompanhando cantores líricos em audições, concursos e recitais, e participando como pianista de obras orquestrais. Durante 1996 e 1997 trabalhou nos programas de aperfeiçoamento da Uni-Rio acompanhando músicos em classes ministradas por Auréle Nicolet e Boris Belkin, entre vários outros, tornando-se, desde então, pianista acompanhadora oficial daquela instituição.

O ator Francisco Cuoco, nascido em 29 de novembro de 1933, estudou interpretação na Escola de Artes Dramáticas, em São Paulo. Estreou na televisão com “Pouco amor não é amor”, em 1963, e se tornou um dos maiores galãs da televisão brasileira, atuando em novelas como “O semideus”, “O salvador da pátria”, “Tropicaliente” e “A próxima vítima”. Seus maiores sucessos, no entanto, aconteceram com os personagens Cristiano Vilhena, de “Selva de Pedra”, Carlão, de “Pecado Capital”, Herculano Quintanilha, de “O astro”, Tião Bento, de “Sétimo sentido”e Lucas Cantomaia, de “Eu Prometo”. Marcado como galã de televisão, suas participações no cinema foram poucas e as principais ocorreram recentemente em dois filmes da produtora carioca Conspiração: “Traição”, conjunto de três episódios baseados na obra de Nelson Rodrigues, e “Gêmeas”, de Andrucha Waddington, em que fez Jorge, o pai das gêmeas do título.

(Texto de Robson Leitão)

SERVIÇO:

Terças Eruditas na UFF

A palavra cantada de Manuel Bandeira

Com Clarice Prietto (mezzo-soprano) e Kátia Baloussier (piano). Participações especiais: José Rescala (barítono) e Francisco Cuoco (leitura de poemas e cartas).

Dia 25 de agosto, às 19h

Local: Teatro da UFF (Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói – RJ)

Ingressos: R$ 10,00 e R$ 5,00 (meia para estudantes, maiores de 60 anos e funcionários da UFF).

Tel: 2629-5030

Outras informações: acesse o sitewww.centrodeartes.uff.br

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