terça-feira, 11 de setembro de 2018

Murilo Carvalho lança, dia 14, no Leblon, livro sobre Sergio Reis



Conhecido como um dos maiores cantores sertanejos de todos os tempos, dono de carisma singular, Sérgio Reis já foi Johnny Johnson. Já cantou rock, já foi funcionário de uma companhia de seguros e estoquista no Bazar Lorde. Já foi fazendeiro, estrela de cinema e dono de pousada no Pantanal. Seu primeiro instrumento musical foi um pandeiro. Sua escola de música, as farras e serestas em família.

Sérgio Reis: Uma vida, um talento, biografia do cantor que também é ator e político, apresenta estes e outros detalhes surpreendentes de uma vida repleta de aventuras, conquistas e descobertas. Narra desde a história de seus avós paternos, que migraram da pequena vila italiana onde viveu o autor do clássico infantil Pinocchio, até a homenagem recente que recebeu na aldeia Ki-Kre-Tum, uma reserva caiapó do Pará. Passa pelo envolvimento de Sérgio com a Jovem Guarda, a adolescência a bordo de uma vespa, a devoção a São Judas Tadeu, a viagem a barco pelo norte do Brasil, em 1968, a famosa participação ao lado de Almir Sater na novela O Rei do Gado, como a dupla Pirilampo e Saracura — e em outras tantas novelas juntos, em leal parceria —, a amizade sincera com Renato Teixeira e o acidente vascular cerebral que teve em pleno voo, em 2002.

Ao mesmo tempo, o livro compõe uma saborosa viagem pelo cenário cultural de diferentes épocas do Brasil. Relembra a época áurea de cinemas paulistas como Marabá, Ipiranga e Marrocos, nos quais se exigia até dos adolescentes que usassem terno e gravata. Passa pela Jovem Guarda, pela Tropicália, pelos programas de calouro, pela era dos festivais, pelo BRock dos anos 80. Explica por que a viola é muito mais do que o símbolo da música do interior. E ainda traz à tona episódios marcantes do cancioneiro popular, como o show de Orlando Silva no Teatro Colombo, em 1937, quando o cantor acabou fazendo uma apresentação na sacada, para as 10 mil pessoas que não conseguiram entrar no auditório já lotado. Ou a história por trás da clássica canção Rosa, de Pixinguinha, que ganhou letra de um jovem e desconhecido mecânico do bairro carioca de Engenho de Dentro, nada menos que 15 anos depois de criada a melodia. Ao fazer isso, o livro resgata figuras fundamentais das artes brasileiras, como Teddy Vieira, o mais importante letrista de músicas sertanejas e responsável pelo sucesso de vários artistas caipiras, e João Pacífico, poeta fundamental do cancioneiro caipira-sertanejo. Foi este, aliás, quem fixou um estilo antigo e caipira de se declamar, antes da música, um texto que, de certa forma, prepara o tema central.



De quebra, a biografia de Sérgio Reis ainda lança luz à história da música sertaneja no Brasil. O autor refuta a tese de que sua gênese estaria no grupo de cantores e humoristas — a Turma Caipira — criado por Cornélio Pires nos anos 1920, uma vez que há registros de gravações como “Cateretê Paulista” já em 1912. Além disso, os Teatros de Revista já apresentavam peças de inspiração caipira em 1914.

Sérgio Reis — que, na verdade, se chama Sérgio Bavini, mas que atende também pelo apelido de Serjão — buscou desde cedo um estilo diferente de cantar. Queria fazer sua arte sem os grandes arroubos dos nomes que faziam sucesso nas rádios, como Francisco Alves, mas também não desejava cantar com o estilo suave e quase jazzístico de Orlando Silva. A busca por uma marca própria norteou sua vida, levando-o a experimentar diversas vertentes artísticas. A biografia do artista mostra como foi o contato com a potência e a diversidade do país que levaram Serjão a encontrar seu caminho. “Desde cedo, o Brasil representou pra mim uma aventura que precisava ser descoberta”, afirma, em entrevista para o autor do livro.

Sérgio Reis: Uma vida, um talento traz, ainda, inúmeras fotos de época, além da discografia completa do cantor. Suas páginas revelam não apenas causos e fatos que despertam a curiosidade de amantes da música caipira, mas também compõem um retrato abrangente e sensível da exuberância que tem marcado a música popular no Brasil.


TRECHO

A decisão de enveredar de vez pelo universo da música caipira não foi fácil. Sérgio já era conhecido na Jovem Guarda, tinha um público fiel, era bom compositor e sua voz melodiosa agradava o público adolescente. Convivia com todo o grupo – Os Vips, The Jet Blacks, Ronnie Von, Roberto Carlos, Erasmo, Celli Campello, mas especialmente com Tony Campello, que já havia se tornado, além de cantor, um produtor eficiente. E, depois, os direitos autorais de suas músicas começavam a render o suficiente, e ainda havia a receita de shows que fazia em várias regiões do país.

“Eu mesmo me pergunto como foi essa mudança”, diz Sérgio Reis numa tarde de conversa na Serra da Cantareira, onde vive, em São Paulo, vizinho de seus dois inseparáveis amigos: Renato Teixeira e Almir Sater. “Tenho certeza de que começou quando eu era ainda menino e acordava cedo para ouvir o programa do Tonico e Tinoco, Na Beira da Tuia, que eles apresentavam na Rádio Bandeirantes. Embora eu tenha nascido em São Paulo, na zona Norte, sempre fui fascinado pelas coisas do interior. Ter convivido com todos os tipos de música, que ouvia também em casa – meu pai era um belo seresteiro –, acho que foi determinante pra essa minha fascinação. Desde cedo, o Brasil representou pra mim uma aventura que precisava ser descoberta. Eu sonhava com fazendas, com boiadas, com uma vida livre. Assim que comecei a viajar, fazendo shows, ainda no tempo da Jovem Guarda, esse desejo de conhecer melhor o Brasil se aprofundou em mim. E, depois, a música sertaneja era a música que eu mais gostava de escutar.”

Na verdade, ninguém no grupo da Jovem Guarda sequer acreditou na história do Sérgio – essa bobagem de cantar sertanejo. Tomavam como mais uma esquisitice ou quase uma piada, já que o Grandão era, talvez, o mais animado e engraçado de toda a turma, sempre alegre, sempre buscando alguma brincadeira nas longas viagens de ônibus.

O AUTOR

Murilo Carvalho nasceu nas montanhas do Sul de Minas Gerais. Jornalista, escritor e diretor de documentários para TV, trabalhou nos principais veículos de comunicação do país. Foi repórter do jornal Movimento, responsável pela seção “Cenas Brasileiras”. Trabalhou ainda na Folha de S. Paulo, na Rádio Nacional e em revistas da Editora Abril. Dirigiu programas rurais nas TVs Bandeirantes e SBT, além de programas de rádio. Sua obra inclui vários livros de reportagem sobre o Brasil profundo e sua gente. O livro de contos Raízes da morte recebeu o prêmio do concurso de contos do Paraná, em 1974. Recebeu também, em Portugal, o prêmio Leya, em 2008. Nos últimos 25 anos, dirigiu um programa de rádio apresentado por Sérgio Reis, o Siga Bem Caminhoneiro, em cadeia nacional de 170 emissoras. Vem daí sua amizade e convivência permanente com Sérgio Reis.



Título: Sérgio Reis: Uma vida, um talento

Tinta Negra - Grupo Editorial Zit

Autor: Murilo Carvalho

Páginas: 256

ISBN: 978-85-5908-035-3

Preço: R$ 34,90

Dimensões: 18x23cm

À venda nas livrarias e na loja virtual Fokaki (www.fokaki.com.br )



Serviço lançamento:

Data: 14 de setembro, sexta-feira, às 19h
Local: Livraria da Travessa – Shopping Leblon - Telefone: (21) 3138.9600
End.: Av. Afrânio de Melo Franco, 290 – loja 205 A – Leblon – RJ.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Ballet de Santiago apresenta 'Romeu e Julieta' em SP, RJ e Curitiba


O Ballet de Santiago traz ao Brasil sua recente montagem de Romeu e Julieta. Sob direção artística de Marcia Haydée, o Ballet remonta o clássico shakespeariano, com coreografia de John Cranko sobre a consagrada obra de Prokofiev. A companhia, que se firmou como uma das mais conceituadas do mundo por sua criatividade e rigor técnico, vem ao Brasil, em agosto, para apresentações no Rio de Janeiro, entre os dias 9 e 12; em São Paulo, entre os dias 16 e 19; e em Curitiba, no dia 22.


O público brasileiro terá, assim, a oportunidade de assistir a um clássico do balé mundial, uma das mais importantes obras de todos os tempos executada por uma companhia em permanente ascensão.

Marcia Haydée está à frente do Ballet de Santiago desde 2004 e a tem conduzido com maestria. Partiu dela a ideia de remontar a coreografia de Cranko para Romeu e Julieta – a mesma que a revelou em 1962, quando era primeira bailarina do Stuttgart Ballet. A coreografia idealizada por John Cranko é das mais interessantes e inteligentes, pois permite que se entenda perfeitamente a história sem que se recorra ao argumento. Exige técnica e dramaticidade dos bailarinos. É com carinho e admiração que Marcia Haydée fala de John Cranko: “me lembro como ele pegava meus cabelos e ensinava o modo como Romeu deveria tocá-los, como deveria pegar minha mão e beijá-la. São momentos da criação, detalhes que ficarão guardados para sempre em minha memória.”

A Realização da Turnê Brasileira

O Circuito Cultural Bradesco Seguros apresenta a turnê brasileira do Ballet de Santiago, que faz parte da Temporada Dell’Arte de Dança, com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O Grupo Bradesco Seguros apresenta para o público brasileiro, por meio do Circuito Cultural Bradesco Seguros, um calendário diversificado de eventos artísticos com reconhecimento de público e crítica, em diferentes áreas culturais, como dança, música erudita, artes plásticas, teatro, exposições literárias e grandes produções musicais.

A breve turnê pelo Brasil acontece meses após a bem-sucedida temporada no Chile. Realizada pela empresa Dell´Arte, a turnê conta com o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Cultura, Accenture, Furnas, Mattos Filho Advogados e Windsor Hotéis, por meio da Lei Municipal de Cultura - Lei do ISS.

O Ballet de Santiago

O Ballet de Arte Moderna (BAM) havia sido criado pelo ex-membro do Ballet Nacional do Chile, Octavio Cintolesi. Com o passar dos anos e o prestígio alcançado, teve seu nome alterado para Ballet de Santiago.

Iván Nagy e Marilyn Burr assumiram a direção artística da companhia em 1982 e estabeleceram metas ambiciosas para elevar o Ballet de Santiago a uma categoria internacional. Nagy elevou o nível técnico dos integrantes, incorporou novos bailarinos à companhia, convidou professores de padrão internacional e ampliou o repertório com a participação de diferentes coreógrafos, tais como John Cranko, Ben Stevenson, Ronald Hynd, Kenneth MacMillan, George Balanchine, Luc de Layress, André Prokovsky, Hilda Riveros, Jaime Pinto, David Parsons, Robert North, Trey McIntyre, Glen Tetley, Marcia Haydée e Jerome Robbins, entre outros. Vários artistas nacionais e internacionais também foram responsáveis pela direção do corpo artístico, como Imre Dosza, Denis Poole, Luz Lorca e Marcia Haydée, para citar alguns.

A companhia é responsável pela temporada oficial de balé no Teatro Municipal de Santiago e cumpre compromisso paralelo na temporada do Teatro Municipal da cidade de Viña del Mar. Suas tradicionais turnês nacionais são famosas e levam a companhia a se apresentar em diversas regiões do país, fazendo em média 100 apresentações por ano.

Suas turnês no exterior fizeram com que o Ballet ganhasse reconhecimento da crítica especializada, que o destacou como a melhor companhia de balé na América Latina.

Em 2004, Marcia Haydée assumiu a direção artística do Ballet de Santiago. Cargo que ocupa até os dias atuais. A brasileira, uma das mais importantes personalidades da dança do século XX, já havia ocupado essa posição em 1993 e 1994, além de ter sido bailarina principal e diretora do Balé de Stuttgart por 26 anos.

Atualmente, a companhia apresenta entre cinco e seis produções a cada ano, como parte da temporada de balé, incluindo diversas estreias e novas coreografias, sendo a única companhia de balé clássico profissional do Chile.



SERVIÇO:

Rio de Janeiro

Ballet de Santiago - ‘Romeu e Julieta’
Local: Theatro Municipal – Praça Floriano s/n – Centro
Tel: 2332-9191

Sessões:

9 de agosto - 20h
10 de agosto - 20h
11 de agosto - 20h
12 de agosto – 15h

Preços:

Plateia e B Nobre – R$ 250,00
B Superior – R$ 150,00
Galeria – R$ 100,00
Galeria Promocional – R$ 50,00

Descontos:

Estudantes, Maiores de 60 anos e Clube O Globo Sou + Rio 50%
Site Dell'Arte 30%

São Paulo

Ballet de Santiago - ‘Romeu e Julieta’
Local: Teatro Alfa - R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Santo Amaro
Tel: 5693-4000

Sessões:

16 de agosto – 21h
17 de agosto – 21h
18 de agosto – 21h
19 de agosto - 15h

Preços:

Plateia – R$ 220,00
Balcão – R$ 110,00
Promocional – R$ 50,00

Descontos:

Estudantes e Maiores de 60 anos 50%
Site Dell'Arte 30%

Curitiba

Ballet de Santiago - ‘Romeu e Julieta’
Local: Teatro Guaíra
Rua Rua XV de Novembro, 971 – Centro
Tel: (31) 3270-8100
Sessão: 22 de agosto
Horário: 20h30

Preços:

Plateia: R$ 220,00
Balcão: R$ 170,00
Promocional R$ 50,00

Descontos:

Estudantes e Maiores de 60 anos 50%
Site Dell'Arte 30%



segunda-feira, 23 de julho de 2018

Bella Utopia faz dois shows com a banda Gloria em Goiás

A banda goiana Bella Utopia, que acaba de lançar seu álbum de estreia pelo selo Café Forte Musica/Sony Music, divide duas datas em Goiás com a banda paulistana Gloria. A primeira, no Goiás Rock Festival, dia 28 de julho, às 16h, no Recanto do Lago (Anápolis). E a segunda no dia seguinte, 29, no Rock Gyn Roll -- Festival de Novos Talentos, que acontece no Bolshoi Pub, em Goiânia.


Após o sucesso com a releitura de “Machine Messiah” para o álbum “Third World Domination: A Tribute to Sepultura” a  Bella Utopia tem uma proposta simples: músicas diretas com os elementos calcados no rock e  no metal. Foi assim que a banda entrou em estúdio e registrou o disco " Dilema do Prisioneiro", no início de janeiro de 2015. O álbum, um verdadeiro petardo, conta com doze faixas cortantes. Para quem ainda não viu,  a banda já está em todas as plataformas digitais
do mundo (Spotify, Deezer, Google Play, etc) e com o videoclipe da faixa "Sangrar em Segredo" no Vevo. A capa do disco traz a ilustração do artista romeno Chioreanu Costin. A masterização
foi feita pelo tarimbado Alan Douches, do Estúdio West West Side Music em NY, Estados
Unidos, e que já trabalhou com bandas de peso como: Sepultura, Yes, Krisiun, entre outros.

O line-up atual da Bella Utopia conta com Isabela Eva (vocal), Luis Maldonalle (Guitarra),
Julian Stella (Baixo), e Junão Cananéia (bateira), todos gabaritados e com longa
experiência na cena.

Já a Gloria mistura o peso do metal com um toque melódico, fazendo com que essa união se tornasse o diferencial da banda. Formada em SP em 2002 por Mi Vieira, desde o começo sempre fez parte dos
grandes shows e festivais independentes de SP, sendo referência no segmento. Com dois álbuns lançados por selos independentes a banda acumulou fãs fiéis pelo país inteiro, chamando atenção em suas apresentações sempre com energia de sobra.


O ROCK EM GOIANIA

Goiânia, para muita gente, é uma espécie de Seattle brasileira. O apelido é por causa da
cena roqueira da cidade. Isso é uma alusão ao Grunge, aquele estilo que revelou Nirvana,
Pearl Jam, Mudhoney e tantos outros músicos “enfurecidos” que mudaram a face do rock –
que andava burocrática demais. Todos os anos, vários festivais acontecem na nossa
Seattle. E se existe um lugar em que o rock independente está dando certo nesse país,
esse lugar se chama Goiânia.

Em pouco mais de treze anos a cidade se inseriu fortemente dentro do cenário da música
independente e criou aquilo que todo mundo gosta de chamar de cena. Goiânia tem uma
das maiores gravadoras independentes do Brasil, muitas bandas, festivais de projeção
nacional, programas de rádio e publicações independentes, e – o melhor – tem formado um
público segmentado e fiel à nova música brasileira, numa época em o que o “ser eclético” é
que dá o tom. Mais: ajudou a impulsionar a experiência de uma nova lógica de mercado em
outras capitais também distantes dos pólos culturais do sul maravilha, que hoje se conhece
como Movimento Fora do Eixo, e ainda participou da criação da Abrafin – Associação
Brasileira de Festivais Independentes.

Mas o mercado do rock em Goiânia também está ligado aos tradicionais bares e lojas do
estilo, como barbearias, feiras, estúdios de tatuagem e lojas de roupa.

sexta-feira, 13 de julho de 2018

Emilinha revive dia 25 no Teatro Riachuelo





No dia 25 de julho (quarta-feira), às 20 horas, a cantora e atriz Stella Maria Rodrigues faz única apresentação do espetáculo musical EMILINHA, no Teatro Riachuelo. Com participação espacial de Nelson Freitas, a montagem, sucesso de crítica e público em sua estreia (outubro de 2017),  apresenta a trajetória da lendária cantora Emilinha Borba. Os grandes sucessos da cantora são interpretados por Stella Maria Rodrigues, bem como lindas e engraçadas histórias da vida e da carreira de Emilinha são revividas pela atriz. Com direção de Sueli Guerra, o espetáculo, que faz o público se emocionar, cantar e dançar, encerra com um grande baile de Carnaval (abaixo, repertório da montagem).

A atriz e cantora Stella Maria Rodrigues faz única apresentação do espetáculo teatral "Emilinha", com participação de Nelson Freitas, no Teatro Riachuelo

Indicada como Melhor Atriz em Teatro Musical, na quinta edição do Prêmio Cesgranrio de Teatro, em 2017, Stella Maria Rodrigues da vida a grande cantora, uma das rainhas da era do rádio.  A atriz tem em seu figurino um vestido original, peça do acervo do fã-clube de Emilinha, gentilmente cedido para o espetáculo. Acompanhada da diretora musical e pianista Cristina Bhering e roteiro de Thereza Falcão, Stella conta com os músicos Affonso Neto (bateria) e Raul Oliveira (baixo). O ator e cantor Fabrício Negri faz participação especial em alguns duetos, e numa homenagem ao Programa César de Alencar. A eterna rival/amiga Marlene também é homenageada no espetáculo.

“Me encanta reviver Emilinha, uma das cantoras mais populares desse país. A magia da “Época de Ouro do Rádio”, o amor dos fãs, o repertório e suas histórias. Me emociono ao interpretá-la, conta Stella Maria Rodrigues.

Conhecida atriz de musicais, Stella Maria já deu vida a Emilinha Borba em "Emilinha e Marlene, as cantoras do rádio”, musical de sucesso encenado em 2011, ficando quase um ano em cartaz no Teatro Maison de France. Agora ela volta ao universo da lendária diva, concentrando-se unicamente na história de Emilinha. Stella Maria também esteve presente no carro alegórico “Rádio Nacional”, no desfile da Escola de Samba Porto da Pedra, no Carnaval 2018 do Rio de Janeiro.
Neste musical, Stella revive episódios emblemáticos da história de Emilinha e apresenta um vasto repertório de grandes clássicos da MPB, boleros românticos e inesquecíveis marchinhas de carnaval. Grandes sucessos como "Chiquita Bacana", "Bandeira Branca" e "Escandalosa" estão no espetáculo -- cujo roteiro é da própria Stella Maria Rodrigues, os textos são de Thereza Falcão.
 
A direção de Sueli Guerra, iluminação de Paulo Cesar Medeiros e a direção de produção de Valeria Macedo.


. CHIQUITA BACANA - João de Barro e Alberto Ribeiro
. ESCANDALOSA -Djalma Esteves e Moacyr Silva
. PRIMAVERA NO RIO - João de Barro
. COPACABANA- Tom Jobim
. PARAÍBA - Humberto Teixeira e Luís Gonzaga
. BAIÃO DE DOIS - Humberto Teixeira e Luís Gonzaga
. ASA BRANCA - Humberto Teixeira e Luís Gonzaga
. QUI NEM JILÓ - Luís Gonzaga
. EU JÁ VI TUDO - Peterpan e Amadeu Veloso
. SE É PECADO SAMBAR - Hermínio Bello de Carvalho
. AÍ VEM A MARINHA - Moacyr Silva e Lourival Faissal
. QUEM PARTE LEVA SAUDADE - Francisco Escaramboni
. DANADA DA SAUDADE - Rutinaldo
. AQUELES OLHOS VERDES - versão de João de Barro
. AMOR DA MINHA VIDA - Rossini Pinto
. FOGUEIRA - Angela Rô Rô
. OS MEUS O,HOS SÃO TEUS - Peterpan
. SE QUERES SABER - Peterpan
. AQUARELA DO BRASIL - Ary Barroso
. OS QUINDINS DE YÁYÁ - Ary Barroso
. CABIDE DE MOLAMBO - Luiz Bitencourt e Tuiú
. SEGUE TEU DESTINO - Vicente Amar
. CANÇÃO DAS FÃS - Rutinaldo
. DEZ ANOS - Rafael Hernandes( versão de Lourival Faissal)

POT-POURRI DE CARNAVAL

MULATA YÊ YÊ YÊ - João Roberto Kelly
CANCAN NO CARNAVAL- Carlos Cruz e Haroldo Barbosa
VAI COM JEITO - João de Barro
TOMARA QUE CHOVA - Paquito e Romeu Gentil
ISRAEL - João Roberto Kelly
MARCHA DO REMADOR - Antônio Almeida e Oldemar Magalhães
CHIQUITA BACANA- João de Barro e Alberto Ribeiro
BANDEIRA BRANCA - Max Nunes e Laercio Alves


SINOPSE:

Neste musical, Stella Maria Rodrigues revive episódios emblemáticos da história de Emilinha, uma das rainhas do rádio do país. Clássicos da MPB, boleros românticos e inesquecíveis marchinhas de carnaval. Grandes sucessos como Chiquita Bacana, Escandalosa, Asa Branca, Quem Parte Leva, Se Queres Saber, Mulata Yê, Yê, Yê, dentre outras músicas que marcaram época no Brasil.

FICHA TÉCNICA

Textos: Thereza Falcão
Roteiro: Stella Maria Rodrigues
Elenco: Stella Maria Rodrigues e Fabrício Negri
Diretora Musical e Pianista: Cristina Bhering
Músicos: Affonso Neto (bateria), Raul Oliveira (baixo)
Direção de Movimento: Sueli Guerra
Iluminação: Paulo Cesar Medeiros
Direção de Produção: Valeria Macedo

SERVIÇO:

Musical: EMILINHA, com Stella Maria Rodrigues e Fabrício Negri
Data: 25 de julho (4af) de 2018
Local: Teatro Riachuelo
Horário: 20h
Participação especial: Nelson Freitas
Músicos: Affonso Neto (bateria) e Raul Oliveira (baixo)
Endereço: Rua do Passeio, n.o 38/40 – Centro - Rio de Janeiro – RJ - 20021-290
Vendas: Plateia VIP – R$ 80,00 / Plateia e Balcão Nobre – R$ 60,00 / Balcão – R$ 40,00
Telefone: (21) 2533-8799
Classificação: Livre

Duração: 70 minutos
Compra de ingresso: https://www.ingressorapido.com.br/event/8077/d/34515

quinta-feira, 12 de julho de 2018

'Inventolândia' é destino indispensável nas férias

Museu das Invenções em São Paulo reúne diversos inventos que aguçam a imaginação das crianças

A Inventolândia é o museu do futuro. O futuro porque se trata da ciência e é por ela que podemos transformar as dificuldades em facilidades, tratar com praticidade. É o único da América Latina, igual não tem e o mais importante está na valorização dos inventores brasileiros: o que contribui com o desenvolvimento tecnológico do nosso país e tudo isso podemos observar no museu de modo interativo e divertido.

Você e seus filhos são curiosos? Querem ter a experiência de uma viagem às invenções mais criativas em um dos lugares mais fantásticos que se pode conhecer? O Museu das Invenções, aguça a curiosidade de todos, desde crianças até idosos, por ter um acervo com mais de 300 invenções de diferentes categorias: pets, sustentáveis, automobilístico, construção civil, jogos, música e, sem deixar de lado, as invenções malucas de Kenji Kawakami. O acervo da Inventolândia é marcado pelo inesperado, pela criatividade, pelas ideias mais inusitadas e inovadoras dos nossos inventores brasileiros, como por exemplo, a Boia Espaguete, a Calculadora Científica, a Maca para Animais e a Cama F1.


O museu possui dois andares repletos de objetos em exposição, os quais podem ser tocados e experimentados pelos visitantes, a visita é monitorada oferecendo orientação e retirando todas as dúvidas sobre a importância da invenção. Um bom exemplo é considerar a grande importância de se observar as invenções criadas pensando no desenvolvimento sustentável, se valendo da reciclagem e da reutilização de materiais específicos como o papelão, o plástico, o papel, a madeira. Como se pensar em novos produtos que facilitam o nosso dia-a-dia e que de alguma forma também sejam simples? Por que se importar com a sustentabilidade? Inventar é a capacidade de observar um problema e solucionar com criatividade, é aprimorar aquilo que se tem, é saber utilizar a sua dúvida, é tentar, é falhar e conseguir.

Achou interessante? Isso não é nem a ponta do Iceberg. Venha nos conhecer e ter essa experiência diferenciada com as crianças, a Inventolândia é uma das melhores opções de lazer turístico nas férias, ainda mais porque também é um dos únicos museus que estão abertos de segunda-feira. Quer ter um passeio cultural com a família e não sabe onde ir? Visite o Museu das Invenções.

Endereço: Rua Doutor Homem de Melo, 1109 – Perdizes, São Paulo.
Horário de Funcionamento: segunda à sexta-feira das 10h às 17h.
Entrada: R$15,00.

Crianças menores de 5 anos, homens com mais de 65 anos e mulheres com mais de 60 anos possuem gratuidade. Para grupos acima de 4 pessoas, não há isenção de valor do ingresso por faixa etária.

quarta-feira, 11 de julho de 2018

Cantora Marysa Alfaia lança novo álbum no Bottle's Bar




Artista convidou o "negro gato", Getúlio Cortes, para uma participação especial

Atendendo ao público que lotou recentemente sua apresentação na legendário Beco das Garrafas - por onde já passaram os criadores da Bossa Nova, a cantora Elis Regina e tantos grandes nomes - a cantora e compositora franco-carioca Marysa Alfaia volta ao Bottle’s Bar na próxima sexta-feira, dia 13 de julho, desta vez com o show “Feito um Vendaval”.

O título se baseia na canção homônima, uma parceria sua com o produtor musical Daniel Obino (Miragem Records), que deu início à produção de seu novo EP e fala da busca pela paz e da necessidade de renovação na maneira de se viver as relações, após os vendavais. Trata-se de um samba-soul, ritmo que permeia a atmosfera do show, o qual percorre a trajetória musical da artista desde o início da carreira na Europa até os dias atuais, passando por premiados álbuns, festivais e trilhas sonoras de novelas e filmes por lá e pelo Brasil.



Em fase de lançamento digital de seu novo EP “Guerreira Brasileira”, distribuído por Café Forte Música Digital - Sony Music, Alfaia apresenta uma performance diferenciada, desfilando com sua voz “black” e sensual um repertório cheio de suingue, poesia e beleza melódica, incluindo músicas autorais, como a faixa-título “Guerreira Brasileira” (uma parceria com Seu Jorge), entre outras novidades do samba-funk, além de releituras de clássicos do samba como “A Voz do Morro” (Zé Kéti), da bossa-nova como “O Barquinho” (Menescal & Bôscoli), do pop nacional como “Totalmente Demais”  e internacional como  “F...Comme Femme”, seu maior sucesso nas trilhas internacionais das novelas “Era Uma Vez” e “Tempos Modernos”, e atualmente no CD “Paris, Paris” (Som Livre).

O show traz também a participação especial de Getúlio Cortes, autor de sucessos como o “Negro Gato” e “Pega Ladrão” que Marysa Alfaia canta em shows pela Europa, desde o início de sua carreira musical no Quartier Latin em Paris. E recentemente teve o prazer de conhecê-lo pessoalmente, no mesmo Bottle’s Bar, surgindo daí o início de uma grande parceria e mais uma grande viagem nessa “ponte aérea musical” da artista.



Banda: Kiko Chavez – Violões
Fabrício Signorelli – Baixo
Messias Xavier – Bateria
Participação Especial - Getúlio Cortes

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Teatro da UFF recebe a lendária banda Azymuth


Na próxima quinta-feira (10) a banda Azymuth, uma das mais influentes do Brasil,  toca no palco do Teatro da UFF, em Icaraí.

Azymuth tem em sua discografia mais de 30 álbuns que consolidam uma carreira que se estende por mais de 45 anos. Combinando soul, funk e jazz com samba, a banda é responsável por criar um som e um estilo próprios ao qual deram o nome de 'Samba Doido'.

Tanto no palco principal do Montreux Jazz Festival como no North Sea Jazz Festival, fazendo um groove no Blue Note em Nova York, Tóquio ou Milão, no Ronnie Scott’s em Londres ou no Vienna’s intimate Birdland Club, o Azymuth impressionou e ainda impressiona o público com sua sonoridade única.

Sua história teve início nos anos 1960, no Rio de Janeiro. A cena da Bossa Nova e do jazz estava emergindo. O Rio era o melhor destino para as celebridades do mundo. Copacabana era o centro da criatividade. Morando no mesmo bloco de apartamentos e enquanto tocavam como músicos em bares, José Roberto Bertrami, Ivan Conti e Alex Malheiros decidiram começar a gravar juntos com o nome de Projeto 3.


Origem do nome Azymuth,  sucesso em trilhas de novela e reconhecimento internacional como uma das maiores bandas de jazz

No início dos anos 1970, antes deles realmente causarem rebuliço no meio musical, Marcos Valle convidou o trio para gravar o LP da trilha sonora que homenageava o grande piloto de Fórmula 1 brasileiro, Emerson Fittipaldi (O fabuloso Fittipaldi). Após o sucesso da trilha no Brasil, eles perguntaram ao Marcos Valle se poderiam usar o nome de uma das faixas (Azimuti) do disco, como o nome da nova banda. Daí a origem do nome.

A primeira gravação do grupo Azymuth foi um compacto de quatro faixas pela gravadora Polydor, que passou a ser usado em uma novela de sucesso. A venda dos discos acompanhou o sucesso e a enorme popularidade da telenovela. A partir de então, seguiram para a gravação do primeiro LP do trio, lançado pela Som Livre, que incluía o sucesso Linha do horizonte (usada também em outra novela de grande sucesso). Este LP contou com outros clássicos como Manhã (um standard na cena dos clubes de Londres) e Faça de conta. O som único do Azymuth então nascia e marcava presença.

O segundo álbum, Águia não come mosca foi um sucesso ainda maior. Lançado também nos EUA e no Japão pela Atlantic Records, este álbum alçou o Azymuth à cena internacional e resultou na assinatura de um contrato do grupo com o selo norte americano Milestone Records,  pegando os músicos de surpresa, que pensavam estar fazendo uma simples  MPB com um toque de jazz.

Mas era mais que isso, pois o primeiro lançamento pela Milestone Records, em 1979, se tornou um dos LPs mais vendidos da gravadora. O disco apresentava o hit internacional Jazz Carnival. A gravadora lançou um single da faixa que vendeu mais de 500.000 cópias internacionalmente e permaneceu no Top 20 britânico durante oito semanas.

O Azymuth gravou uma série de álbuns pela Milestone, se estabelecendo como uma das maiores bandas de jazz do mundo. Eles tocaram nos melhores festivais e lugares ao redor do mundo, tais como Montreux Jazz, Playboy Jazz Festival, Berkeley Festival, Concert by the Sea, Monterrey Jazz Festival,Washington Park, Circus Teather, Palladium London, Quartier Latin, Brazilian Fest Berlin, Athennas, Tijuana Jazz Festival, Free Jazz Festival (Rio e São Paulo), Brahma Extra, e trabalharam com músicos como Emir Deodato, Stevie Wonder, Sarah Vaugham, Joe Pess, Mark Murphy, Ivan Lins, Milton Nascimento, Elis Regina, Gal Costa, Simone, Erasmo Carlos, Airto Moreira e Flora Purim, entre tantos outros.

Em 1995, Joe Davis, produtor executivo da gravadora inglesa Far Out Recordings, foi apresentado ao Azymuth durante a gravação de um projeto no Rio. Pouco tempo depois, Joe convida o grupo para gravar um disco pela gravadora e, em 1996, o disco Carnival é lançado com excelente repercussão e críticas elogiosas. A partir daí, o grupo Azymuth veio ganhando uma nova geração de fãs por todo o mundo, por meio de seus shows enérgicos e de remixes produzidos por alguns dos mais interessantes produtores do mundo (Roni Size, 4 Hero, Jazzanova, Theo Parish, Kenny Dope, para citar alguns), tornando-se uma força importante na cena do jazz underground.

Azymuth se estabeleceu como uma das maiores bandas de Jazz do mundo e o álbum Aurora, que comemorou seus 35 anos de formação, os colocou como "provavelmente, a banda brasileira de maior sucesso no exterior”. Juntos, a original orquestra de três mestres (como é citado no exterior), o Azymuth criou o disco mais atraente desde as gravações do primeiro compacto Azimuti e Light as a feather, recriando aquela sonoridade clássica dos antigos Jazz Carnival, Partido Alto e Dear Limmertz.

Em 2015, depois de relançado o 1° álbum do grupo pela Far Out, a banda fez um tour pela Europa com o tecladista convidado Fernando Moraes. Na volta ao Brasil, convidaram Kiko Continentino, renomado pianista / tecladista para ocupar a vaga deixada por Bertrami e continuar a manter o som e a chama acesa, como o grupo foi e é conhecido no mundo todo. Em 2016, entraram em estúdio para gravação de mais um trabalho e fizeram outra turnê pela Europa e Japão.

Serviço:

MIB apresenta Azymuth

10 de maio de 2018 (quinta), às 20h
Teatro da UFF - Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói
Ingressos - R$50,00 (inteira) e R$25,00 (meia)
Classificação etária: Livre
Duração do espetáculo: 80 minutos

terça-feira, 8 de maio de 2018

Bella Utopia assina com selo Café Forte e lança o CD Dilema do Prisioneiro




Após o sucesso com a releitura de “Machine Messiah” para o álbum Third World Domination: A Tribute to Sepultura a banda Bella Utopia chega às plataformas digitais de todo o mundo com o CD Dilema do Prisioneiro nesta sexta-feira, dia 11 de Maio. O álbum sai pelo selo Café Forte, com distribuição da Sony Music Brasil e edição musical da Warner/Chappell. O grupo de metal aposta no single “Sangrar em Segredo”, cujo clipe será lançado em junho.

A Bella Utopia vem de Goiânia e une vocais guturais a refrões marcantes do rock e do metal. Tem recebido resenhas positivas e elogios da mídia especializada em sites nacionais e internacionais, tendo sido destaque em Portugal. Apesar da violência e impacto tanto de riffs como dos vocais, os músicos desfilam uma série de refrões melódicos sem perder a postura pesada. A fusão de metal com letras em português confirmam o diferencial, além de primar por qualidade e unidade.

Dilema do Prisioneiro reúne doze faixas cortantes e de pura atitude. Violento e impactante sem deixar de ser melódico, o som da Bella Utopia conta com Isabela Eva (vocal), Luis Maldonalle (Guitarra), Julian Stella (Baixo) e Junão Cananéia (bateria), todos músicos gabaritados e com longa experiência na cena rock nacional. A capa do disco é uma ilustração do artista romeno Chioreanu Costin. Já a masterização foi feita pelo experiente Alan Douches, do estúdio West West Side Music, em NY (EUA) – que já fez trabalhos para Sepultura, Yes e Krisiun.


Sobre o Café Forte



Café Forte Musica Digital é uma série de lançamentos nacionais assinada pelo diretor artístico, produtor, escritor e jornalista carioca Leonardo Rivera. O selo tem parcerias estratégicas com a Sony Music, Warner/Chappell e Abramus.

Rivera acumula vinte anos de experiência como talent hunter e label manager do mercado fonográfico brasileiro – tendo passado por empresas como Universal Music e, como jornalista especializado, por revistas como Billboard, Bizz e Backstage.

Café Forte propõe detectar, lançar e divulgar novos nomes de diversos gêneros, do samba ao pop, sempre com um olhar especial para as linguagens atuais. Na época da música digital a boa curadoria volta a ser algo essencial para navegar no meio de tantos fonogramas no modo online. Aí entra o Café Forte, propondo novos artistas.

Sobre a Sony Music Brasil


Atuando no Brasil desde 1950, a Sony Music, braço brasileiro da Sony Music Entertainment, quer criar novas culturas de entretenimento, através de produtos e serviços inovadores. Em 2016, confirmou pelo sétimo ano consecutivo o primeiro lugar no market share brasileiro, fortalecendo o compromisso de ser a companhia número 1 em música e entretenimento no mundo. A Sony Music é responsável pelo repertório de artistas icônicos, como Michael Jackson, David Bowie, Elvis Presley e Jimi Hendrix.

Entre os internacionais estão Beyoncé, Adele, AC/DC, Tony Bennett, Pink Floyd, One Direction, Bob Dylan e Britney Spears. O catálogo nacional conta com artistas renomados como Gilberto Gil, Roberto Carlos, Djavan, Natiruts, Ana Carolina, Padre Fábio de Melo, Zezé de Camargo & Luciano, Fernanda Abreu, Skank e Jota Quest, entre outros. Nos últimos anos, a Sony Music tem investido também no mercado da música gospel e na área de produtos digitais.

Sobre a Warner/Chappell



Warner/Chappell Music, Inc. é uma companhia editora de música americana, e uma divisão da Warner Music Group. A empresa tem as suas raízes a 1811 e da fundação de Chappell & Company, uma editora de música e loja de instrumentos na Bond Street de Londres que, em 1929, começou um período de rápida expansão em Presidente Louis Dreyfus, incluindo a aquisições de M. Witmark & Sons, Remick Music Corporation, Harms Inc., Chappell & Co., Tamerlane Music, entre outros.

A Warner/Chappell foi criada em 1987, quando a Warner Communications comprou Chappell & Co. e é classificado por Music & Copyright, como a terceira maior editora de música do mundo, com um catálogo de mais de um milhão de canções e uma lista de mais de 65 mil compositores. Entre as músicas na biblioteca da empresa estão "Happy Birthday To You" e "Winter Wonderland".

Em 2005, a Warner/Chappell vendeu mais de sua divisão de música impressa, a Warner Bros Publications, a Alfred Publishing, e, em 2006, lançou o Pan European Digital Licensing Initiative (P.E.D.L.). Em 2007, quando o grupo Radiohead lançou In Rainbows através de seu website em um modelo de pay-what-you-wish, a Warner/Chappell criou uma simplificada, o processo de licenciamento one-of-a-kind para as músicas do álbum que permitiu os direitos usuários de todo o mundo para assegurar o uso da música em um único local.

Em 2007, a empresa adquiriu Non-Stop Music. Além disso, em 2010, adquiriu também a 615 Music, uma empresa de produção musical sediada em Nashville e, em 2011, adquiriu Southside Independent Music Publishing e seu catálogo de compositores de sucesso, incluindo Bruno Mars, Brown Brody e Rotem JR.

Sobre a Abramus


A ABRAMUS – Associação Brasileira de Música e Artes – é uma associação de gestão coletiva de Direitos Autorais sem fins lucrativos, fundada em 1982 cujo principal objetivo é defender os direitos autorais dos artistas da classe Musical, como também da Dramaturgia (Teatro & Dança), do Audiovisual e das Artes Visuais (esta, através de sua coligada AUTVIS.

A ABRAMUS tem mais de 50 mil titulares e é a maior associação de direitos autorais do país, além de ser a única das associações vinculadas ao ECAD que trabalha com os segmentos de Dramaturgia, Audiovisual e Artes Visuais.

A ABRAMUS possui escritórios espalhados pelo Brasil, sendo eles em São Paulo (Sede), Rio de Janeiro, Bahia, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, Brasília, Pernambuco e Mato Grosso do Sul. Todos os escritórios são preparados para oferecer: filiação e busca de novos associados; atendimento personalizado aos titulares; verificação de repertório dos associados; contatos com gravadoras e editoras para solicitação de documentação; verificação de créditos retidos; atendimento na utilização do programa SISRC e cadastro de ISRC.

Espaço Retrô apresenta II Geração Rock Retrô Fest

Um espaço super simpático e bem roqueiro já perdura em Niterói. É o Espaço Retrô, no Centro, pilotado pelas empresárias Lu Feijó e Rosângela Comunale. Já é tradicional o evento “Sextas do Rock”, onde bandas ainda sem muita experiência surgem para tocar e começar a fazer carreira.
O evento tem apoio do programa Arariboia Rock News transmitido pela rádio web Planet Rock, e do selo fonográfico Astronauta Music. Segundo a equipe organizadora, a idéia surgiu espontaneamente devido à procura de bandas independentes por locais de apresentação em Niterói – cidade conhecida pela sua tradição no rock nacional.



Para quem tem pouca idade, não pesquisou ou não lembra a Rádio Fluminense FM (Maldita), um ícone da época do dial e que lançou modas (como as locutoras femininas de linguajar despojado, por exemplo) foi criada e desenvolvida em Niterói – servindo de inspiração para outras, como a Ipanema FM, no Rio Grande do Sul. A Flu FM deu voz às bandas de rock e pop dos anos 80 antes delas estourarem nacionalmente. Passaram pelo dial da 94.9 as fitas demonstrativas de bandas como Legião Urbana, Paralamas do Sucesso, Kid Abelha & Os Abóboras Selvagens, Fellini, Mercenárias, A Mosca, Saara Saara, Urge, Finis Africae, Zero e Plebe Rude. Só para citar algumas.

Também em Niterói rolavam shows em projetos como Barca das Sete – com artistas se apresentando dentro das barcas – e em casas de shows pioneiras que entraram pra história da cidade, como o Nó na Madeira e o Duerê, além do desativado Teatro Leopoldo Fróes, no Centro.

As inscrições se encerraram no último dia 30. Agora as etapas seletivas acontecem dias 18 e 19 de maio, com a participação de jurados que participam do meio musical – produtores, músicos e jornalistas. Estão todos convidados! Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3617-0871. O Espaço Retrô fica na Rua Marechal Deodoro, 63, Centro.




    Rosangela Comunale (esq) e Lucia Feijó, produtoras do evento.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Maitê Proença interpreta ‘A mulher de Bath’ no Teatro da UFF



Depois da temporada em São Paulo e no Rio de Janeiro, Maitê Proença leva o sucesso A Mulher de Bath para o Teatro da UFF, dando continuidade às comemorações de seus 40 anos de carreira.

“Se não houvesse em toda a Terra imensa, autoridade além da experiência, a mim isso seria suficiente, para fazer um relato contundente, das mazelas da vida de casada”. Assim diz Alice, a mulher da cidade de Bath do título, ao se apresentar para o público. O fato é que ela enterrou cinco maridos e, agora, quer mais um.

À beira de uma estrada, em plena Inglaterra medieval, uma mulher de vasta experiência e de ardorosa oratória conta a história de sua vida exemplar, universal e única: seus amores incansáveis, seus rancores, suas paixões e vinganças, suas traições e sua grandeza, seu conhecimento profundo do pecado, da salvação e do espírito humano. E ela o faz sem poupar ninguém, nem a si própria. As coisas são ditas como são, sem enfeites, de forma clara, irreverente e direta. Movida por um humor visceral, Alice sugere que o comando nas mãos da mulher não leva à guerra, ou submissão, mas ao bem estar comum. Alice é uma mulher à frente de sua época.

A mulher de Bath é parte dos Contos da Cantuária de Geoffrey Chaucer

A mulher de Bath é um dos Contos da Cantuária (Canterbury tales) de Geoffrey Chaucer (1343-1400), publicados pela primeira vez em 1475, e apresenta uma personagem basilar da literatura moderna ocidental. Chega aos palcos brasileiros pela primeira vez, em uma tradução que resgata a eloquência popular de sua fala. A premiada tradução de José Francisco Botelho busca inspiração na poesia popular brasileira, do repente nordestino à trova gaúcha, para reviver entre nós o clima e as vivências da Idade Média.

A peça é uma adaptação gestada na já premiada união teatral da atriz Maitê Proença, que completou em janeiro 40 anos de carreira e 60 anos de vida, com o diretor Amir Haddad. O primeiro encontro entre eles aconteceu em 2012 na peça As Meninas - Prêmios APTR de Melhor Autor (Maitê e Luiz Carlos Góes), Melhor Atriz (Patrícia Pinho), Melhor Figurino (Beth Filipecki) - seguido de À Beira Do Abismo Me Cresceram Asas, em 2014 - Prêmio APTR melhor atriz para Clarisse Derziê.



Ficha Técnica:
Texto: Geoffrey Chaucer
Tradução: José Francisco Botelho
Adaptação: Maitê Proença
Direção: Amir Haddad
Com: Maitê Proença
Participação do ator e músico: Alessandro Persan
Cenário: Luiz Henrique Sá
Figurino: Angèle Froes
Adereços: Marcilio Barroco
Iluminação: Vilmar Olos
Preparadora Corporal: Marina Salomon
Assistente de direção: Alessandro Persan
Trilha Sonora: Alessandro Persan
Projeto Gráfico: Fabio Arruda e Rodrigo Bleque (Cubículo)
Idealização: Maitê Proença

Realização: M. Proença Produções Artísticas Ltda.

Serviço:

A mulher de Bath
Com Maitê Proença
Dias 05 e 06 (sábado e domingo), 11, 12 e 13 (sexta, sábado e domingo) de maio de 2018, às 20h, Teatro da UFF - Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói - RJ
344 lugares
Ingressos: R$60,00 (inteira) e R$30,00 (meia-entrada para estudantes, pessoas acima de 60 anos e servidores da UFF)
Duração: 60 minutos
Recomendação etária: 16 anos

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Sarau das Artes, dia 24, na varanda da Reitoria da UFF


A varanda da Reitoria da UFF é poesia pura! Lá acontece o Sarau de Artes, cuja proposta é reunir convidados e público, a cada edição, em torno de um tema. Os saraus, que acontecem todos os meses, são sempre temáticos e, neste mês, o tema será o Brasil: A Margem. O patrono in memorian, associado a este tema é o poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto, e a poetisa homenageada é a professora, escritora e poetisa, Maria Helena Latini.

Segundo o curador Gilberto Gouma, a ideia é ter um amplo painel, com múltiplas expressões artísticas em torno da poesia: falada, escrita, imagética, performatizada, cantada, dançada para que o público fique imerso nas sensações que a Poesia estimula, proporcionando momentos de evasão e reflexão.


Sobre o patrono: João Cabral de Melo Neto

O pernambucano João Cabral de Melo Neto enveredou para os caminhos da poesia desde sua juventude. Aos 22 anos, após ser dispensado de sua convocação para servir à Força Expedicionária Brasileira no Rio de Janeiro, ele decidiu permanecer na cidade, onde viria a conhecer pessoalmente outros grandes nomes da literatura nacional como Murilo Mendes e Carlos Drummond de Andrade. Ainda em 1942 ele publicou sua primeira coletânea de poemas chamada “Pedra do Sono”.  Poucos anos depois o poeta ingressou no Itamaraty e sua atividade literária passou a partilhar do tempo de suas atribuições diplomáticas em outros países. Ainda no exterior ele publicou sua principal obra “Morte e Vida Severina” (1956) e ingressou na Academia Brasileira de Letras (1969). O poeta regressou ao país em 1987 após ter sido nomeado cônsul-geral da cidade do Porto, em Portugal. João Cabral de Melo Neto faleceu em 1999, na cidade do Rio de Janeiro, vítima de uma ataque cardíaco. Suas obras colecionam reconhecimento e várias premiações, como os Prêmios Jabuti de 1967 e 1993 e o Prêmio Camoẽs de 1990.

Homenageada: Maria Helena Latini

Professora, escritora e poetisa, Maria Helena Latini nasceu em São Gonçalo, migrou para o Rio de Janeiro logo na infância, e em seguida para Niterói, onde vive até hoje. Graduada em Letras e pós-graduada em Leitura e Produção de Textos pela Universidade Federal Fluminense, participou das antologias "Água Escondida" (1994): "Urbana" (2001); "Poesia Sempre" (2006); "Communità Italiana" (2006); e "Antologia Digital Saciedade dos Poetas Vivos" (2009 e 2013). Publicou "Roteiros de Vida" (1991); "Ângela e Antônio" (1992); "Fio de Prumo" (2006) e escreveu com Wanda Monteiro "Duas mulheres entardecendo" (2015). Para o teatro escreveu os roteiros de "Dois Monólogos Entrelaçados" (2012), encenado na Casa de Cultura Leila Diniz, em Niterói; "Afro-poemas" (2013) e "O que é Poesia" (2014), encenados no SESC-Niterói.






SERVIÇO:

Sarau das Artes

24 de abril - 18h

O Sarau das Artes de abril homenageia a poeta Maria Helena Latini e tem como patrono o ícone João Cabral de Melo Neto
Curadoria - Gilberto Gouma, Pierre Crapez e Wanda Monteiro
Participantes - Carla Erhardt, Laffayete Alvares Jr., Filipe da Mata, Jorge Piri, Louise Hug, André Rangel e Zé Neto, entre outros.
Patrono - João Cabral de Melo Neto / Homenageada - Maria Helena Latini

Local: Varanda do Centro de Artes UFF
 (Rua Miguel de Frias 9, Icaraí, Niterói, RJ)
Entrada gratuita

Testemunhas do fim de uma Era

  Estamos assistindo ao fim de uma geração que não tem substitutos à altura Vi um comentário do jornalista e crítico Mauro Ferreira (G1) ...